A produção de pitaya no sul de Minas conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). Os técnicos auxiliam na elaboração de projetos, articulam a comercialização e promovem a mobilização dos agricultores. "Começamos o trabalho com apenas um produtor, plantando quatro mudas. Atualmente já são mais de 10, em uma área de quase 2 mil m², e produtores de outros municípios estão interessados em conhecer a produção", explica Amélia de Cássia Carvalho, extensionista da Emater-MG.
A produção da cidade de Monsenhor Paulo é comercializada na própria região. O período de safra é entre os meses de novembro e março e o quilo da fruta é vendido, em média, por R$ 15.
Da família dos cactos, a pitaya pode ser consumida in natura, em saladas ou utilizada em sucos, geleias, doces, iogurtes e tortas. Ela possui três variedades. A que está sendo produzida em Monsenhor Paulo é chamada de pitaya vermelha, possui a casca rosa e a polpa avermelhada. "É uma fruta exótica e exuberante pelo seu aspecto, de paladar levemente adocicado, semelhante à lichia e ao kiwi", explica Amélia Carvalho.
Benefícios
Rica em vitaminas, minerais, a pitaya apresenta diversos benefícios para a saúde. "A fruta consegue proteger as células do organismo, pois a casca é rica em polifenóis, que são substâncias antioxidantes. Ela ajuda ainda na digestão, devido à presença de sementes na polpa, e combate doenças cardiovasculares, pois contém ácidos graxos e ômega", ressalta a extensionista da Emater-MG.
A pitaya também é uma alternativa para quem quer controlar o peso. De acordo com estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 100 gramas possuem apenas 50 calorias e a fruta possui propriedades termogênicas (ajuda na queima de gorduras). Outras duas substâncias importantes na dieta também são encontradas: glucagon, que proporciona sensação de saciedade; e tiramina, que inibe o apetite.
(com assessoria da Emater-MG).