Segundo o neurocientista Paul Briesling, do Centro de Química dos Sentidos, na Filadélfia, Estados Unidos, a diferença pode estar relacionada, entre outros fatores, à predisposição genética.
O médico geneticista Sergio Pena, Ph.D em genética humana pela Universidade de Manitoba, no Canadá, diz que a afirmação de Paul faz sentido, mas alerta: "ele não diz que as diferenças estejam exclusivamente relacionadas à genética".
O neurocientista também aponta predisposição cultural e sensibilidade maior das papilas gustativas para receptores do saber amargo como influenciadores nos gostos. Porém, ele afirma que a maioria das preferências individuais está ligada a fatores sociais e psicológicos. Se no seu ciclo de amizade, a aceitação por determinada bebida é grande, a chance de você comungar do mesmo gosto é maior. Uma experiência negativa na infância com um alimento específico também poderá ter uma influência decisiva no futuro..