A decisão vem após uma onda crescente de críticas contra a empresa suíça, que foi acusada de usar trabalho escravo e infantil.
No domingo, dia 30 de agosto, a empresa suíça informou que "trabalho escravo não tem lugar em nossa cadeia produtiva", em resposta a uma acusação judicial promovida nos Estados Unidos por consumidores de alimentos para gatos. Segundo consta no processo, a empresa estaria usando, nos produtos próprios para os felinos, frutos do mar provenientes de trabalho escravo em países do sudeste asiático.
"Fontes sustentáveis de cacau ajudam a manter os meios de subsistência das comunidades produtoras e a entregar sementes de cacau de alta qualidade", diz Sandra Martinez, diretora da área de confeitaria da Nestlé, em pronunciamento oficial. "Este anúncio fará com que os consumidores adquiram mais confiança no KitKat como uma marca responsável", completa a executiva.
A iniciativa da Nestlé faz parte das comemorações dos 80 anos da marca KitKat, e o anúncio das mudanças na cadeia produtiva tem como objetivo o uso de 165 mil toneladas de cacau sustentável até 2017.
(com Huffington Post).