Revista Encontro

Saúde

Ativista americano denuncia uso de veneno em batatas do McDonald's

Segundo o escritor e jornalista, as famosas McFritas são produzidas a partir de uma espécie que recebe uma grande quantidade de pesticida considerado extremamente venenoso

João Paulo Martins
Quem não gosta de comer um batata frita? E se for de um fast food, então, quem resiste? Se você já ficou com fome e pensou em comprar uma McFritas do McDonald's, pense duas vezes.
Segundo o escritor, jornalista e ativista ambiental Michael Pollan, que é professor da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, como a espécie de batata russet burbank, usada pela maior rede de lanchonetes americana, é muito atacada por uma praga chamada afídeos, a única alternativa dos agricultores do estado de Idaho (EUA) para conseguir uma produção homogênea e livre de problemas é usar um pesticida extremamente tóxico: o metamidofós, ou Monitor.

"Esse agrotóxico é tão venenoso que os agricultores não entram na plantação de russet burbank por cinco dias após a aplicação. Além disso, após a colheita, as batatas são colocadas em galpões do tamanho de estádios de futebol, com temperatura controlada, por seis semanas até se tornarem comestíveis", diz Michael Pollan no vídeo que está gerando polêmica nas redes sociais.

O professor, que trabalha ativamente na divulgação dos métodos saudáveis de alimentação – é contra a criação desumana de animais e contra a produção de transgênicos –, diz ainda, no vídeo, que a indústria não produz alimentos da mesma forma em que fazemos em casa. "As empresas cozinham de forma bem diferente dos humanos. Elas utilizam uma grande quantidade de sal, gordura e açúcar. Muito maior do que costumamos usar em casa. E a razão disso é porque são ingredientes atraentes e baratos", afirma Pollan.

Assista abaixo ao vídeo polêmico que traz o trecho da palestra do jornalista com a crítica à forma de produção da batata frita do McDonald's:

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