Também foram premiados outros quatro petiscos: Caixotinho dos ovos de ouro (Casa Velha), Barriga na fogueira (Família Paulista), Tentação mineira (Bar do Doca) e Bem mineiro (Bara da Lora). Tão bom quanto o tira-gosto e a cerveja na temperatura certa é o atendimento feito com simpatia e presteza. Eleita pelos clientes como a melhor garçonete do Botecar, Jussara Ferreira Ribeiro, foi a grande vencedora do concurso Chefia Camarada, que elege o melhor garçom do festival. Ela ganhou uma viagem ao Hotel Tauá, em Caeté, na Grande BH, com a família.
Segundo a organização, cerca de 6 mil pessoas trocaram 2 kg de arroz ou feijão pela entrada no festival, realizado no Parque das Mangabeiras. Ao todo, 50 bares participaram do Botecar, patrocinado pelo jornal Estado de Minas e pela Revista Encontro.
Assim ocorre há 40 anos no Bar do Geraldim da Cida, na Rua Contria, no Grajaú, na Região Oeste de BH. Como explica Consolação Aparecida Araão, a Cida: "o Geraldinho faz a parte social e eu fico na cozinha". Para a terceira edição do Botecar, ela criou o X5, um prato que pode ser considerado uma síntese da cozinha mineira, servida em uma só porção: costelinha, torresmo de barriga, jiló em conserva, mostarda e bolinho de canjiquinha com queijo. O Botecar atraiu 500 mil visitantes entre 6 de abril e 14 de maio e gerou 250 empregos temporários.
Público
O público gostou. As amigas arquitetas Carolina Diniz, de 34 anos, Paula Trindade, de 30, e Raíssa Aspahai, de 29, elogiaram. "Visitei alguns bares durante o Botecar e gostei. Não é só o petisco, o local é agradável, o atendimento bom, a cerveja gelada e o preço acessível", resumiu Paula. Gabriela Lacerda, de 24, estudante de engenharia química, foi com os amigos e também aprovou o evento e a boa música.
Os alimentos arrecadados serão doados à Jornada Solidária, programa social do Estado de Minas, e a creches da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH)..