Revista Encontro

Consumidor

Anvisa encontra pelo de rato em lote de extrato de tomate

A agência proibiu a venda e a distribuição de um lote do produto da marca Heinz

João Paulo Martins
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta segunda, dia 18 de julho, no Diário Oficial da União, proíbe a distribuição e comercialização em todo o país do extrato de tomate da Heinz, lote L06 (válido até 1º de abril de 2017).
Segundo a Anvisa, foi encontrada "matéria estranha indicativa de risco à saúde humana, pelo de roedor, acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente".

Em resposta à publicação da agência, a Kraft Heinz Brasil emitiu uma nota à imprensa, informando "que o caso se trata de notificação realizada em julho de 2015 pela gerência colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais, acerca de lote encontrado somente nessa região. Na ocasião a empresa recolheu as embalagens disponíveis no comércio do lote 06, validade 4/2017, de extrato de tomate da marca, não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje".

Apesar de parecer estranho, a Anvisa aceita uma porcentagem máxima de "impurezas" em produtos alimentícios (RDC 14/2014), incluindo pelos de roedores (rato, ratazana e camundongo) e fragmentos de insetos (exceto barata, mosca e formiga). Para molhos, purê e extrato de tomate, o limite é de um pelo de roedor para cada 100 gr de produto. Na época em que foi regulamentada a resolução 14 de 2014, a Anvisa considerava "inviável" que a indústria alimentícia conseguisse se livrar totalmente de contaminação, que, às vezes, pode ter origem na matéria-prima.

Confira, abaixo, outros limites de contaminação aceitos pela agência:

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