De acordo com a análise da associação de defesa do consumidor, quatro marcas apresentaram indícios de outros óleos vegetais adicionados, ao invés de apenas a gordura proveniente da azeitona, colocando em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde. A Proteste pediu a retirada dos produtos do mercado.
Os azeites Figueira da Foz, Pramesa, Tradição e Quinta D'Aldeia já haviam sido denunciados em 2013 pela Proteste, por conta da mesma irregularidade. Estes produtos foram eliminados do teste após a análise em laboratório comprovar adulteração, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Aliás, três destes foram considerados lampantes, ou seja, adequados somente para uso industrial devido à alta acidez: Figueira da Foz, Tradição e Quinta D'Aldeia.
Já em relação à propriedade extravirgem, que vem expressa na embalagem, os azeites da Qualitá, Beirão, Carrefour Discount e Filippo Berio foram apontados como virgens na análise sensorial. Já cinco marcas que em 2013 haviam tido esse mesmo problema, melhoraram e passaram a ser consideradas extravirgem: La Española, Carbonell, Serrata, Gallo e Borges.
Todas as marcas testadas foram: Andorinha, Beirão, Borges, Carbonell, Cardeal, Carrefour, Cocinero, Figueira da Foz, Fillippo Berio, Gallo, La Espanhola, La Violetera, O-Live, Pramesa, Qualitá, Quinta da D'Aldeia, Renata, Serrata, Tradição e Taeq..