Revista Encontro

Bem-estar

Confira alguns mitos e verdade sobre o óleo de coco

O novo 'queridinho' de quem faz dieta traz benefícios ao corpo, mas seu consumo deve ser orientado

Da redação com assessorias
Quando se fala em dieta, sempre surge um alimento que promete milagres.
A bola da vez é o óleo de coco. Ele pode substituir o azeite nas saladas ou os tradicionais óleos de soja ou canola no preparo de pratos quentes. Derivado da polpa do coco, este óleo é fonte natural de gordura saturada, rico em triglicerídeos e com alta concentração de ácido láurico (ação antioxidante e anti-inflamatória).

Apesar de possuir componentes benéficos, em seu estado virgem, ele concentra mais de 90% de gordura saturada e 110 calorias por colher de sopa, o que o torna mais calórico do que a manteiga, por exemplo. A Associação Americana do Coração (American Heart Association), por exemplo, recomenda que o consumo de gorduras saturadas deva corresponder a 10% das calorias totais ingeridas no dia. Ou seja, se consumido em pequenas quantidades e com moderação, o óleo de coco pode até trazer alguns benefícios, desde que associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

Segundo Daniela Gomes, nutróloga do Hospital do Coração (HCor) de São Paulo, sem mudanças no comportamento, nenhuma suplementação na dieta surtirá efeito. "Sozinho, nenhum alimento é capaz de promover milagres. Especificamente sobre o óleo de coco, é importante ressaltar que deve ser consumido de forma moderada.
Se houver exageros, seus efeitos adversos, como qualquer outra gordura, podem desencadear a formação de placas de gordura nas artérias e levar a doenças cardiovasculares importantes", alerta a especialista.

Confira alguns mitos e verdades sobre o óleo de coco, de acordo com a nutróloga do HCor:

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