Com base nas quantidades mínimas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 100 gr de farinha terão que ser adicionados de 4 a 9 mg de ferro e de 140 a 220 µg (microgramas) de ácido fólico.
Segundo Ana Cláudia de Araújo, gerente substituta de pós-registro de alimentos da Anvisa, o ácido fólico auxilia no combate à anemia e à má formação de bebês durante a gestação.
Na opinião da nutricionista Cristiane Coronel, a fortificação das farinhas nem sempre atinge níveis desejáveis. O ideal, nos casos em que se precisa suprir esses nutrientes, é variar a alimentação. "Junto com essa farinha fortificada, se você tem opções de feijões ou folhas verdes escuras já vai ajudar bastante em relação ao ferro e ao ácido fólico. As carnes, que possuem um valor maior e, geralmente, nem todo mundo tem acesso, são as melhores fontes de complexo B e também de ferro e ácido fólico", ressalta a especialista.
As informações sobre a fortificação da farinha deverão constar nos rótulos dos produtos.
(com Radioagência Nacional).