Das 24 marcas analisadas pela associação de defesa do consumidor Proteste, cinco foram eliminadas por conterem outros óleos que não o de oliva (a popular azeitona), o que descaracteriza o produto como azeite, conforme consta no rótulo, e, portanto, configura fraude. São elas: Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa. Já o azeite da marca Beirão foi eliminado porque está classificado como extravirgem na embalagem, mas o teste revelou que o produto não pode ser inserido nesta categoria.
Devido às conclusões da análise, a Proteste recomenda, em seu site, que os consumidores, em hipótese alguma, comprem os seis produtos que foram eliminados do teste. De acordo com o site da associação, todos os azeites foram avaliados quanto aos seguintes critérios: rotulagem, acidez, conservação, qualidade, fraudes e passaram, ainda, pelo crivo de degustadores.
Ainda de acordo com o site da associação, foram analisados apenas azeites extravirgens das principais marcas do mercado, que foram comprados em supermercados, anonimamente, por colaboradores. A Proteste informa que duas marcas que participaram das análises conseguiram uma liminar na justiça para não terem os nomes e os resultados divulgados.
As outras 16 marcas analisadas, que não tiveram problemas detectados, foram classificadas pela Proteste quanto à qualidade e ranqueadas de acordo com a nota obtida no teste. São elas: O-live&CO, Andorinha, Carbonell, Filippo Berio, Qualitá, Cardeal, Renata, Cocineiro, Taeq, Borges, Gallo, La Española, La Violetera, Broto, Serrata e Carrefour..