A sensação extremamente prazerosa ao consumir doces é percebida não somente pelas papilas gustativas – presentes principalmente na língua –, mas também pelo cérebro. Segundo a médica, há áreas no hipotálamo (região encefálica que controla a temperatura corporal, fome e sede) que são estimuladas quando a pessoa ingere produtos com açúcar, provocando a vontade de consumir novamente.
Assim como as drogas, a sacarose pdoe se tornar um vício e funcionar como uma espécie de válvula de escape para situações de estresse e tristeza. Sandra Villares afirma que, nesses momentos, a pessoa acaba procurando ingerir açúcar para se sentir melhor. Porém, muita gente não sabe que esse prazer momentâneo pode acarretar em problemas futuros – até graves. O consumo em excesso da sacarose é ponto inicial para o desenvolvimento de doenças em diferentes partes do corpo.
De acordo com a endocrinologista, o excesso do ingrediente básico de muitas guloseimas pode ser transformado em gordura no fígado e parte se desloca para a circulação sanguínea. Neste caminho, a gordura é armazenada em diferentes locais não usuais, como os músculos, dificultando o consumo da glicose e aumentando a glicemia.
Em resposta a essa alteração, o pâncreas libera mais insulina, com o intuito de diminuir os níveis glicêmicos.