Ainda conforme o boletim, o percentual de alta nas capitais chegou a 95,6% em Vitória; 83% em Belo Horizonte; 77,7% em Goiânia; e 66,1% no Rio de Janeiro. Nos demais mercados, o percentual ficou na casa dos 33,8% em São Paulo; de 31,1% em Curitiba; de 39,8% em Recife; e de 35,85% em Fortaleza.
Para a Conab, quem pode "salvar" as contas da feira é o mamão, que teve queda de preço e grande oferta em janeiro. "É esperado que nos próximos meses haja uma redução do volume plantado, em virtude do desestímulo de alguns produtores com a pouca rentabilidade, aliada à diminuição das floradas do período", comenta Erick Farias, gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab. "Verificamos preços menores principalmente no Rio de Janeiro, com baixa de 10,68%", completa o especialista.
A fruta também caiu de preço nos estados de SP (0,24%), ES (6,61%), PE (0,37%) e PR (8,95%). O mamão só apresentou leve alta nos mercados atacadistas de Minas Gerais (0,92%) e Ceará (8,45%).
O estudo aponta também que as exportações caíram cerca de 50%, algo próximo a 1,8 mil toneladas, enquanto que no mesmo período do ano passado atingiu 3,8 mil toneladas. Entre os motivos estão o desestímulo pelo preço, a má qualidade dos produtos devido a chuvas e menores canais de escoamento do produto sobretudo para a União Europeia.
(com assessoria de imprensa da Conab).