A pediatra é autora do livro Hype, que desmistifica vários mitos médicos, alegações exageradas e conselhos equivocados.
"Eu acho que muitos dos superalimentos de hoje são coisas difíceis de pronunciar. Então, quanto mais difícil para pronunciar, melhor é. Como cúrcuma, quinoa e muitas das berries, incluindo a goji. Nós falamos sobre blueberries e framboesas há alguns anos como sendo superalimentos. Agora, temos o açaí como outro superalimento", comenta a especialista americana.
Para a médica, deixar de consumir um superalimento não significa perda de nutrientes ou da capacidade de fortalecimento do organismo. Ela recomenda a ingestão de muitas frutas vermelhas e grãos integrais e a manutenção de uma dieta balanceada como forma de obter os antioxidantes e as vitaminas que compõem qualquer superalimento.
"As pessoas têm a falsa noção de que, se estiverem comendo superalimentos em quantidade elevada, isso as manterá saudáveis %u200B%u200Be não precisarão fazer mais nada para cuidar da saúde", afirma Nina Shapiro. O problema, como mostra a pediatra, é que não adianta ingerir inúmeros superalimentos se não tomar a vacinar contra a gripe, por exemplo. "Isso não significa que você não vai pegar gripe. Se você está comendo muitos superalimentos e não faz exames básicos de câncer, com base na sua idade, isso não impedirá o tumor. Então, acho que há um problema grave em comer superalimentos como se fossem a melhor coisa a se fazer para a saúde", completa a escritora..