O concurso da Emater do ano passado, que foi a 15ª edição, recebeu quase 2.000 amostras a serem avaliadas e, segundo o diretor-presidente da entidade, Gustavo Laterza, é o maior concurso de qualidade de café do mundo. “O café é o primeiro item de exportação do agronegócio mineiro e segundo item geral, atrás apenas da mineração”, diz Gustavo. “São 447 municípios no estado que o cultivam. É preciso valorizar isso.” Além de avaliar os cafés, a Emater também dá atendimento técnico e faz o detalhamento de cada produto, além de dar assistência aos produtores.
O campeão geral de Minas, Josias Gomes, da região Matas de Minas, ficou emocionado com o lançamentos dos produtos. Seu café é um arábica catuaí vermelho e amarelo do tipo natural, e é feito em sua pequena propriedade na cidade de Espera Feliz. “Fazer café especial não é para qualquer um. Não é um café qualquer também. Chegar aqui e ver todo mundo tomar o produto que eu fiz é uma honra”, diz. Além de Seu Josias, da mesma região, faz parte da linha especial o 2º lugar na categoria cereja descascado, de produção de Horário Antônio de Moura, de Simonésia. Do Cerrado, entraram o 1º lugar na categoria natural, de produção de José Carlos Grossi Segundo, da cidade de Patrocínio, e o 1º lugar na categoria cereja descascado, de João Domingos da Silva, de Campos Altos. Representam o Sul de Minas o 1º lugar na categoria natural, de Leandro Cristiano da Silva Castro, da cidade de Bueno Brandão, o 1º lugar na categoria cereja descascado, Marcelo Carvalho Ferraz, de Dom Viçoso, e o 2º lugar na categoria natural, José Paulo Borges, de São Gonçalo do Sapucaí.
A expectativa, segundo Alexandre Poni, é de sucesso da nova linha, que já está nas lojas da rede. “Compramos 65 sacas, o que significa que temos 10 mil pacotes de café para vender”, diz. Ele conta que planeja fazer a final do concurso de 2019 da Emater-MG no Verdemar, e também fazer lançamentos do mesmo tipo de outros produtos, como os queijos mineiros.
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