A modernidade acaba aí. O cardápio é de cantina. Com receitas originais, sem invencionices. Para quem ama a verdadeira comida da nonna, o Eva é o lugar. Pratos fartos, saborosos e, acreditem, com preços justos. O Spaghetti Carbonara, por exemplo, é executado com maestria, do jeito clássico, com guanciole e creme de ovos e custa 54 reais. Já o Alla Bolognese, nhoque regado com molho bolonhesa, sai por 55 reais. Claro que há opções para quem espera algo mais arrojado, é o caso do Cotoletta D’Agnello, costeleta de cordeiro com purê de ervilha e hortelã (R$ 96). Como mineiro é declaradamente apaixonado por frutos do mar, eles também aparecem no menu em pratos como o Linguine com Gamberi (R$ 55), linguine com camarão, lardo e óleo de anchova; ou o Tagliolini com Scampi e Limone (R$ 65), tagliolini com lagostim e limão.
São duas cartas de vinho, uma com rótulos mais acessíveis e outra só com especiais - com preços acima de 800 reais. Na carta comum, há um cuidado em oferecer rótulos nacionais. Um dos mais pedidos, inclusive, é o espumante Fausto Brut (R$ 88), da região de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Na carta de drinques são 18 opções, entre eles o Moscow Mule (R$ 24), preparado com uma densa e saborosa espuma de gengibre feita artesanalmente. Outro destaque é o GT Caprese (R$ 28), gim, tomate cereja, manjericão e tônica. Um gim tônica bem italiano.
Fechando a refeição, são quatro sobremesas: do clássico tiramisu (R$ 21) ao salame de chocolate (R$ 19), preparado com chocolate com biscoito e creme inglês. Segundo Felipe, a ideia do Eva é ser um restaurante de bairro, onde os moradores do Belvedere possam se sentir em casa. Mas ao que tudo indica, vai ter gente saindo de longe para degustar a Itália a sem nem precisar pegar avião.
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