Mas, quais são de fato os benefícios da manteiga de amendoim para a saúde?
De acordo com a nutricionista Cássia Nascimento, especialista em clínica esportiva, o amendoim é rico nas chamadas gorduras "boas", que têm uma forte relação com a qualidade de vida, especialmente as gorduras insaturadas, ômega 3 e ômega 9, conhecidas pelo alto poder antiinflamatório. A manteiga de amendoim é também rica em vitaminas, minerais e nutrientes funcionais. "Com essa combinação de nutrientes, o consumo equilibrado da manteiga de amendoim auxilia na redução do LDL, o colesterol ruim", explica a especialista da Metabólica Instituto de Medicina Aplicada.
Cássia Nascimento alerta para a importância do consumo moderado do produto: "Estamos falando de uma fonte de gorduras, então, pequenas porções já apresentam um valor calórico considerável". Ainda de acordo com ela, a quantidade a ser consumida deve levar em conta as necessidades e atividades diárias de cada pessoa, por isso é importante acrescentar a manteiga de amendoim ao cardápio com a ajuda de um especialista.
A gordura presente nesse alimento é fonte de energia para qualquer fase de vida, incluindo a infância, segundo a nutricionista. Mas, antes de se apaixonar pelo pote da iguaria e passar a combiná-la com frutas, geléias, pães, entre outros, é bom tomar alguns cuidados. Cássia Nascimento lembra que existem no mercado versões da manteiga de amendoim acrescidas de castanhas, o que aumenta ainda mais seu valor nutricional: "Para controlar melhor a ingestão calórica, pode-se optar pelas versões zero açúcar", diz.
Saciedade
Você já pode ter ouvido falar que o consumo da manteiga de amendoim auxilia na saciedade. De fato, as gorduras presentes no produto estimulam a produção de alguns hormônios relacionados à saciedade, segundo a nutricionista. "Dietas com elevado teor de gorduras boas podem ser benéficas para pessoas com maior apetite", diz Cássia Nascimento.
No entanto, ela reforça que não existem milagres. Ela explica que alimentos como a manteiga de amendoim podem ajudar em programas de redução do peso, mas de forma ponderada. Afinal, "o balanço calórico negativo continua sendo importante no processo". Ou seja, a regra é gastar mais energia do que se consome.
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