A refeição pode seguir por vários caminhos. Se o prato seguinte for mais substancioso, como um peixe com molho mais temperado, camarões ou até mesmo uma quiche de queijo, o cardápio pede por um vinho branco com personalidade mais marcante. A sugestão de Rodrigo é um branco da região do Rhône. O local é muito mais conhecido pelos tintos, mas os brancos também evoluíram muito. A gama é grande, dos mais simples Côtes-du-Rhône, passando pelos Villages e Crus, chegando até aos excepcionais - em qualidade e preços - Châteauneuf-du-Pape, Condrieu ou Hermitage.
Para aves e massas, pode-se optar por um tinto mais delicado, e a uva Pinot Noir é a indicação. As origens podem ser diversas - a variedade 'viaja' bem - mas os destaques vêm da Borgonha e da Nova Zelândia, com o Chile um pouquinho atrás, mas com exemplares ótimos se bem escolhidos.
Se o cardápio do dia envolver churrasco ou uma boa carne vermelha, a recomendação é abrir um tinto mais poderoso. Uma boa alternativa é optar entre os clássicos - ocasião melhor não há. As regiões de Bordeaux, Rhône novamente, Piemonte, Toscana, Douro, Dão, Alentejo, Rioja, Maipo, Mendoza, Califórnia são as mais presentes - mas não as únicas clássicas - em nosso mercado. Os Rioja são especialmente recomendáveis para quem busca elegância com uma 'reserva' de potência.
Se ainda houver ânimo, não faltam opções de vinhos de sobremesa. Alguns vinhos são especialmente recomendáveis, por exemplo alguns moscatéis espumantes, de baixo teor alcoólico e sem açúcar excessivo. Neste caso, procurar pelos bons exemplares é essencial, e os preços são muito razoáveis.
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