Para chegar até aqui, uma breve linha do tempo conta um pouquinho de como era a alameda Oscar Niemeyer, no Vila da Serra, quando os sócios André Ayres, Marcus Grossi e Roberto Pessoa abriram a casa, em 2012. A avenida não tinha bares e restaurantes e era até um pouco deserta em alguns pontos. Os empresários foram visionários em enxergar o potencial do bairro que, em alguns anos, se transformaria no principal polo gastronômico da capital, atraindo dezenas de bares e restaurantes para a região.
São muitos os diferenciais de um bar que se mantém fiel às suas origens e de portas abertas há dez anos, num setor em que a maioria não sobrevive tanto tempo. Um deles é, sem dúvida, o primoroso atendimento do Dorival. "Nossos garçons estão na casa desde a nossa inauguração, coisa raríssima no nosso setor. Eles conhecem os clientes pelo nome, sabem de cor suas preferências, e os fazem se sentir em casa", orgulha-se André Ayres.
A música no Dorival, assim como ele, é tradicional e bem tocada. Passeia pelo jazz, chorinho e os clássicos do samba brasileiro, que aos sábados acontece no melhor estilo de roda de samba, no centro do bar. A decoração da casa é rica em detalhes e conta história através de suas paredes. Com uma atmosfera saudosista, lustres, espelhos e quadros antigos relembram o passado do viajado Dorival. As tradicionais mesas de mármore branco, com suas quinas desgastadas pelo tempo, testemunham as centenas de milhares de clientes que comeram, beberam e se divertiram nelas nesses 10 anos.
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