Revista Encontro

Concurso

Minas escolhe melhores queijos artesanais neste sábado (13)

Premiação em Itanhandu terá nova categoria e reforça tradição queijeira pouco após reconhecimento da Unesco ao modo de fazer mineiro

Da redação
No fim do ano passado, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade - Foto: Divulgação/Emater-MG
Os melhores queijos artesanais de Minas Gerais em 2025 serão conhecidos neste sábado (13), a partir das 16h, no Parque de Exposições de Itanhandu, no Sul de Minas. A cerimônia de premiação integra o Festival Gastronômico Aromas e Sabores e chega à 18ª edição, sob organização do Governo de Minas, por meio da Emater-MG.
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Neste ano, o concurso traz como novidade a categoria Queijo Minas Artesanal Casca Florida Natural, voltada para produtos com até 60 dias de maturação. “O IMA regulamentou o Queijo Minas Artesanal de Casca Florida Natural e agora já existem estabelecimentos produtores desse tipo de queijo com registro em serviço de inspeção, então para atender esse público foi implementada a nova categoria”, explica a coordenadora Técnica Estadual da Emater-MG, Fernanda Quadros.7
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Além dessa inovação, seguem em disputa as categorias tradicionais: Queijo Minas Artesanal (maturação de 14 a 30 dias), Queijos Artesanais de Alagoa e da Mantiqueira de Minas (com maturação de 14 a 30 dias, acima de 50 dias, ou com ingredientes opcionais e defumados). Os cinco melhores em cada uma delas receberão troféus. Todos os participantes terão certificado de inscrição e uma devolutiva técnica sobre a avaliação dos queijos apresentados.
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Itanhandu, integrante da região produtora do Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas, sedia também o festival gastronômico promovido pela prefeitura local. O concurso acontece em um momento em que o queijo mineiro reforça sua projeção internacional: no fim do ano passado, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O documento foi entregue recentemente ao governador Romeu Zema pela diretora da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, e tornou-se o primeiro produto da cultura alimentar brasileira incluído na lista representativa mundial.


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