Revista Encontro

Tecnologia

Alunos de escola no Texas aprendem com tutores de inteligência artificial

Modelo consiste no uso ensino com suporte de IAs; iniciativa teve bom resultado nos Estados Unidos

Da redação
Na escola, os estudantes têm duas horas de estudos com suporte de IA - Foto: Pexels
Inteligência artificial ao invés de professores? É isso o que tem acontecido numa escola particular do Texas, nos Estados Unidos. A Alpha School adotou um modelo de ensino baseado em tutores de inteligência artificial. A proposta da instituição é usar a tecnologia para oferecer um acompanhamento personalizado aos estudantes, adaptando os conteúdos e exercícios de acordo com o desempenho individual de cada aluno. 
.

Na prática, o modelo funciona com os alunos tendo duas horas de aula por dia com o suporte de IA. No restante do tempo, eles se dedicam ao desenvolvimento de habilidades práticas como programação, oratória, finanças pessoais e trabalho em equipe. 
.

De acordo com a escola, os resultados têm sido positivos: os alunos ficaram  entre os 2% com melhor desempenho acadêmico dos Estados Unidos, com notas superiores às médias estaduais e nacionais no SAT — exame equivalente ao ENEM.
.

Modelos que levam as inteligências artificiais para a sala de aula já foram adotados em outros países. 
Nos Emirados Árabes Unidos, o uso de IAs na sala de aula se tornou obrigatório. A China também adotou iniciativas semelhantes.
.

Mesmo com avanços e usos, a inserção das inteligências artificiais na educação ainda gera debates. Especialistas apontam preocupações com privacidade de dados e segurança das informações dos alunos. Além disso, há incertezas sobre o impacto da tecnologia no papel dos professores e possíveis mudanças no mercado de trabalho da educação.

Embora existam preocupações, o setor de tecnologia educacional (EdTech) tem crescido. Em 2023, o mercado foi avaliado em cerca de US$ 163 bilhões, com projeção de atingir quase US$ 550 bilhões até 2033, segundo estimativas da indústria.
.