"De forma irresponsável, Cuba suspendeu sua participação subitamente, colocando em xeque o caráter humanitário do acordo feito com o PT. Oferecemos asilo aos que cidadãos queriam ficar em nosso país. A esquerda mesmo assim poupou a ditadura e colocou na conta do novo governo", diz Bolsonaro no post.
Bolsonaro afirma ainda que a equipe comandada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, agiu rapidamente e conseguiu concluir o processo com o registro de brasileiros formados no exterior que declararam interesse em atuar no Mais Médicos.
"Eles receberão seus salários de forma integral e terão a liberdade necessária para uma vida digna. A resposta para quem torce contra o Brasil é o trabalho. Vamos em frente", completa o presidente no Twitter.
Bolsonaro aproveitou para criticar a reação de Cuba em relação às declarações feitas por ele a respeito das condições impostas aos profissionais de saúde cubanos que atuavam no país e alertou que milhões de pessoas poderiam ter ficado sem atendimento: "Meses atrás exigimos que a ditadura cubana revisse as regras impostas aos profissionais cubanos participantes do Mais Médicos, que recebiam apenas uma pequena parte de seus salários e não tinham liberdade para ver seus familiares".
Vagas
De acordo com o Ministério da Saúde as 8.517 vagas disponíveis em todo o Brasil foram preenchidas por médicos brasileiros formados no país ou no exterior. Com isso, não será necessário convocar profissionais estrangeiros.
As 8.517 vagas ficaram disponíveis após o fim da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a consequente saída do país dos médicos cubanos que atuavam no programa Mais Médicos.
(com Agência Brasil).