Miami déco
Em junho, o mineiro Mário Valadares reabre o lendário Marlin Hotel, em Miami, que ele adquiriu no ano passado. A restauração art-déco é fiel à original, com mobiliário de época. No recheio, o Marlin Club, já inaugurado. Na porta, brilha o Rolls-Royce, para os hóspedes – foco do hotel. “Queremos fazê-los se sentirem em casa. É um novo conceito, com serviço diferenciado”, conta Mário. O hotel monta o “cardápio” ao gosto do freguês: busca no aeroporto, leva para o tênis, golfe, barcos, night clubs, etc.
Miamineira
Os mineiros trocaram o Espírito Santo e Rio pelos voos diretos para Miami. O “dinheiro novo” também, comprando apês de luxo mais baratos que aqui. Entre os pioneiros, José Afonso Assumpção, Sinval Moraes, Domingos Costa Neto, Emílio Gaisler e os saudosos Walduck Wanderley e Luiz Flávio Pinto Coelho.
Sunny Miami
Há 13 anos era a sin city, a cidade do pecado, com seus jogos e prostituição, como admite o vice-prefeito Lewis Thaler. Hoje, Sunny Isles, com suas gigantescas torres, é a bola da vez. Mas os preços já sobem. Segundo a Associação de Corretores da Flórida, com financiamento facilitado, as casas estão 13% mais caras e os condomínios, 29%. Oitenta por cento são para estrangeiros; destes, 45%, brasileiros. A demanda dos mineiros é tão grande que já abre espaço para profissões satélites. Radicada em Miami, Juliana Mares Guia, guia de mineiros, trocou os shoppings por imóveis e supervisiona a manutenção dos mesmos apartamentos.
Sedutora Miami
Melina Martinez, do Greater Miami Convention & Visitors Bureau, nos conta que a cidade recebeu 12,6 milhões de visitantes em 2010: 50% são americanos. Os brasileiros só perdem para os canadenses; porém, gastamos mais (eles, US$ 840 milhões; nós, mais de US$ 1 bilhão). O diretor Internacional do hotel JW Marriott Marquis, Luis Echezabal, diz que estamos em primeiro lugar na ocupação; nos demais hotéis de luxo de Miami, em segundo. O turismo gerou US$ 18,8 bilhões em 2010, sendo US$ 12,4 bilhões do exterior. O aeroporto internacional (MIA) também bateu recorde: recebeu 98% dos turistas, graças aos novos voos da American Airlines.
Também “al mare", em Miami, a socialite, top corretora de imóveis no Sul da Flórida e nossa co-anfitriã na cidade, Hellô Campos, e o investidor Paulo Henrique Pentagna Guimarães
Sexto sentido
Em meio ao boom de hotéis em Belo Horizonte e arredores, alguns se destacam pelos diferenciais e lado pitoresco, como o novo e big hotel que Eloi Lacerda de Oliveira Neto, Rogério Aguiar e Júlio Soares constroem, via Recanto Suíço Empreendimentos, em Macacos. Será um dos quatro estrelas administrados pela Vert Hotéis, de Érica Drumond, com a bandeira Sentido.
Piscadelas entre gôndolas
Longe de querer fazer merchandising, voltamos a bater na tecla de que o supermercado Verdemar é um dos melhores locais para a paquera chique. É também o espaço favorito para o voyeur que sabe o que quer. É onde os doces pecados começam. As iguarias são sinônimo de alta conta bancária e bom gosto. Dos finos vinhos e olhares passa-se ao restaurante e, daí, para a “sobremesa”, saboreada onde o desejo quiser.
Gôndolas da diversão
A linda estilista e empresária Bárbara Maciel, que costuma ir ao supermercado – não para paquerar, porque é bem casada com Marco Malzone –, diz que lá se une o útil ao fútil e agradável: “É onde se pode e se deve usar salto alto, batom e algumas joias”. O assunto também está no blog Ócio do Ofício, da nossa leitora Laura Barreto: “É um dos textos de maior audiência. Sou frequentadora e fã declarada do Verdemar, pois transformo uma tarefa doméstica em diversão”. Mas Laura elege outro figurino: “Nada de salto alto (a menos que esteja indo direto do trabalho). Prefira uma roupa de ginástica bacana, um rabo de cavalo e tênis, pra fazer o tipo atleta feliz, sabe?”
Ignez Costa, Fernanda Sperb, a arquiteta Lígia Jardim comemorando seu aniversário e Raquel Bhering
O luxo da liberdade
A empresa JHSF, sócia dos hotéis Fasano e do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, vai reformar e explorar o antigo prédio do Ipsemg, na praça da Liberdade, onde funcionará mais um hotel da rede.
Arraial sem ajuda
No táxi de Arraial d’Ajuda – onde o verão não termina – para o aeroporto de Porto Seguro, ouvimos interessante história. Disse o motorista que, moça de Belo Horizonte, voltando pra casa, desabafou ter se dado – literalmente – mal em Ajuda. Voltava como foi: sozinha. Disse que a cidade estava cheia de mulher e gay, como em BH. Na praia, os poucos homens só queriam saber de beber.
Arraial sem pecado
Ainda em Arraial d’Ajuda, dona de bela pousada na Pitinga, na faixa dos 50 anos, confessou fazer o contrário do que recomenda a polícia local. Ao voltar pra casa, carente, procura lugares de altos índices de assédio sexual, risco, escuridão e tarados, mas nunca se deu – literalmente – bem: “Sou como aquela folha de alface de tira-gosto: ninguém come”.
A beleza número um de Mariana Ximenes e o fã número um, o socialite Wagner Alcântara, em uma aparição relâmpago, já que vive na ponte aérea entre São Paulo, Rio e BH
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