Revista Encontro

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Coluna de Direção 2

Fábio Doyle
None - Foto: Divulgação

Rede Audi vai crescer

 

Com o lançamento em maio do A1, Paulo Kakinoff, presidente da Audi Brasil, quer dar à marca alemã o fôlego que tinha na época em que o A3 era produzido no Paraná, ou ainda mais. Para atender a essa expectativa de crescimento e manter o bom atendimento, ele projeta crescimento de 25% ao ano de sua rede de concessionárias nos próximos três ou quatro anos. A Audi tem hoje no Brasil 22 pontos de venda e assistência; a meta é atingir 40 até 2013. Para Belo Horizonte, Kakinoff disse que, em breve, a cidade terá mais uma revendedora, também sob o comando do grupo Carbel.

 

 

 

 

Fera compacta

 

O Audi A1 chega para brigar no segmento dos compactos premium, principalmente com o Mini. Seu preço, a partir de R$ 89 mil, bate de frente com o concorrente BMW. O motor é 1.4 Turbo FSI de 122 cv e câmbio S tronic de sete velocidades. É um minifoguete com ótima estabilidade e dirigibilidade. Promete agradar.

O plano é conquistar 32% do segmento já em 2011, com venda de 2.250 unidades. Na fase de pré-venda, 600 unidades do A1 foram entregues, informa Kakinoff.

 

Integração criativa

 

Criatividade é o que não falta ao entusiasmado Kakinoff. Após o lançamento do A1, a Audi coloca em prática seu plano de integração e conhecimento da equipe no Brasil. Já a partir deste mês, funcionários de todos os níveis hierárquicos vão “estagiar” por uma semana nas revendedoras da marca no país. Nesse período, irão atuar como se fossem vendedores. A ideia é fazer com que conheçam de perto as atividades de varejo da marca e vivam o dia a dia de um vendedor Audi.

 

 

 

 

 

 

Smart em alta

 

A Minasmáquinas acaba de ser nomeada (agora oficialmente) revendedor e assistência técnica autorizada em Minas do fabricante do subcompacto Smart. Agora são oito pontos de venda no país. Em três anos de presença no Brasil, a Smart mostra crescimento em vendas. Foram 1056 unidades em 2009, 2.521 em 2010 e 2.849 só nos quatro primeiros meses deste ano. Como argumento de defesa do mini de dois lugares, a Daimler cita dados de pesquisa realizada pela CET, a companhia de trânsito de São Paulo. Da frota circulante de 7 milhões de veículos da cidade, 92,6% dos carros rodam com no máximo duas pessoas. O banco de trás, assim, seria supérfluo.

 

 

 

 

Chegou o irmão urbano do Aircross

 

A versão urbana do Citroën Aircross chega ao mercado este mês. Com a mesma carroceria cubista que conquistou muitos adeptos, o C3 Picasso terá o mesmo motor 1.6, câmbio manual ou automático e estilo mais clean.

O preço, que não havia sido anunciado até o fechamento desta edição, será com certeza inferior ao do Aircross.

 

 

 

 

Passat e Touareg renovados

 

Outras novidades deste mês são a segunda geração do VW Touareg e o novo VW Passat. O SUV (utilitário-esportivo) tem motor V6 com potência de 280 cv, V8 de 360 e câmbio automático de oito velocidades. Ficou 10% mais leve, beneficiando o consumo de combustível. O novo Passat chega com sistema de estacionamento automático Park Assist e o motor 2.0TSI ganhou mais 11 cv na potência (agora são 211), além de sistema de frenagem urbana de emergência. Diante do perigo, o carro freia sozinho.

 

Kia versus Hyundai

 

Marcas do mesmo grupo, mas concorrentes acirradas no mercado brasileiro, as coreanas Kia e Hyundai protagonizam a talvez mais interessante briga pela conquista do mercado. Em Minas, como no Brasil, a Hyundai continua na frente, mas é cada vez menor a distância que a separa da Kia. Nos cinco primeiros meses deste ano, a Hyundai emplacou no estado 2.150 unidades de veículos importados contra 1.686 da Kia. No ano passado, os números de Minas Gerais foram de 6.130 e 2.654, respectivamente.

 

 

 

 

Porsche bate recorde no Brasil

 

O mês de abril marcou recorde histórico para  a Porsche no Brasil. Com 130 unidades vendidas, a marca alemã teve seu maior volume de comercialização em um único mês no país e chegou a 385 veículos vendidos no período janeiro-abril (140 a mais que no mesmo período de 2010). O recorde anterior pertencia ao mês de dezembro de 2010, quando foram vendidos 120 Porsches.

Para Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, importador oficial da marca no Brasil, esse resultado deve-se, principalmente, à chegada do Cayenne com motor V6, no final do ano passado, e também à boa entrada do Panamera V6. Juntando todas as versões, o Cayenne teve 88 unidades vendidas em abril. A seguir, vieram os modelos Panamera (15) e os esportivos Boxster, 911 e Cayman (27 unidades). No acumulado do ano, o Cayenne responde por 222 unidades (57,66% do total), o Panamera por 47 (12,21%) e os esportivos por 116, equivalentes a 30,13% das vendas. Em Minas Gerais, o volume de carros Porsche emplacados neste ano, até meados de maio, totalizou 33 unidades, ou seja, uma nada desprezível participação de 8,5%. A Porsche não tem representante oficial no estado.

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