Revista Encontro

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Gente Fina 2

Carolina Godoi
None - Foto: Renato Cobucci/Secom, Fábio Cançado, Divulgação e Arquivo Pessoal

Elas aceleram no social

 

Duas mulheres que exercem liderança no chamado terceiro setor brasileiro encontraram-se recentemente em Belo Horizonte: Andréa Neves, irmã do ex-governador e atual senador Aécio Neves, e Viviane Senna, irmã do ídolo de Fórmula-1 Ayrton Senna, e presidente do instituto que leva o nome do piloto tricampeão. O encontro aconteceu a partir de um convite feito por Andréa para que Viviane conhecesse o Plug Minas, um dos principais projetos da área social do governo mineiro. O projeto, liderado por ela, desenvolve atividades voltadas para o uso das tecnologias, da cultura digital, do empreendedorismo e da arte para adolescentes estudantes da rede pública. Viviane, por sua vez, responde pela mais destacada ONG com atuação social do país, o Instituto Ayrton Senna, que desenvolve desde 1994, ano da morte do piloto, projetos educacionais em quase 1.400 cidades brasileiras e assiste a cerca de 2 milhões de crianças e jovens. “Fiquei muito bem impressionada com o projeto do governo mineiro, mas principalmente com a sensibilidade de Andréa Neves”, disse Viviane.

 

 

 

 

A dupla está de volta

 

Eles começaram a se apresentar em casas noturnas na zona sul de Belo Horizonte em 2005, por isso nada mais natural que caíssem nas graças do público universitário e das classes A e B. Mas a dupla sertaneja de Varginha, Don & Juan, andava meio sumida da terrinha depois que a carreira tomou dimensão nacional – são 14 shows por mês no Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo e em Brasília. A reaproximação dos mineiros é o preparo para a gravação do novo DVD de hits lançados e outras canções inéditas que estão sendo preparadas com muita expectativa. A gravação está tomando forma ainda, mas deve ser no fim deste ano.

“Vai ser algo inovador e muito ambicioso”, comemora Juan, que faz mistério dos detalhes. A boa notícia é que antes disso eles voltam a fazer shows em BH: todas as terças na boate Marriah, com performances acústicas e todos os domingos no restaurante Porcão, com uma roda de viola descompromissada e casual, que começa superromântica no Dia dos Namorados.

 

 

 

 

O frio criativo

 

Ela detesta parecer clichê, mas foi por influência da avó costureira que Domitila de Paulo se encantou pela moda. O caminho só poderia ser este: a paixão com que fala da profissão. “O afeto transmitido, o encanto e sedução das roupas sempre me fascinaram”. A belo-horizontina de apenas 22 anos ainda nem se formou, está no sétimo período, mas não quis esperar o diploma para crescer e aparecer. Foi finalista do concurso Minas Lança Novos Criadores no ano passado e acaba de vencer a edição sudeste do concurso nacional Brasil Fashion Designers, com 15 peças inspiradas no artista plástico Arthur Bispo do Rosário. O prêmio, uma viagem para Berlim, na Alemanha, onde vai fazer pesquisa de moda na feira de jeanswear Bread and Butter, é só o começo. A moça continua na disputa para uma vaga no projeto Ponto Zero da Casa dos Criadores, de São Paulo, que lança novos nomes para o universo da moda no Brasil e no mundo. Enquanto isso, se prepara para lançar nova coleção inverno do coletivo Não Contém Glúten, em que participa com outras três designers de moda mineiras. Ela conta nesta minientrevista que moda vai inventar desta vez:

 

– Que peça você desenvolveu, que passa de coadjuvante para papel principal do look deste inverno?

As meias-calças, que não são mais usadas somente para aplacar o frio. Elas podem ser usadas por mulheres de todos os estilos, sejam elas sofisticadas, punks, vintages e até as mais básicas. E atingem um público amplo, de crianças, jovens e até mulheres maduras.

 

– Que tipos de meias vão pegar neste inverno?

As estampadas vão continuar em alta, mas os detalhes metalizados estarão mais presentes do que antes. As pessoas vão ousar mais, se abrir para novas propostas.

Estarão presentes motivos arabescos nos prints. Minha coleção vem com pitadas de humor e ícones bem humorados do barroco e caveiras.

 

– Como usar a meia-calça?

Depende da criatividade de cada um, mas aposto no visual de várias camadas e sobreposições com polainas. A meia pode ser o ponto de cor de um look mais sóbrio ou mais uma de muitas cores. As meias 3/4 e 3/8 vão ser hit aqui e no exterior, e podem ser usadas com minivestidos e minissaias.

 

 

 

 

O BBB que não é só bonitão

 

O ex-BBB Wesley Cunha pode se considerar um homem de sorte, e muita. Entrou no reality mais concorrido do país aos 45 minutos do segundo tempo, selecionado por olheiros do programa, 20 dias após o início do confinamento. Lá dentro se salvou de seis paredões, faturou o segundo lugar e o coração da ganhadora do programa, Maria, bem ao estilo mineiro come-quieto de ser. Um dos participantes mais populares da casa e um dos favoritos para embolsar a bolada, o capixaba de 24 anos e que vive em Belo Horizonte há sete (quando se mudou para estudar medicina), diz estar aproveitando o momento pós-programa, mas não demora estará de volta à rotina. “Quero utilizar, da melhor maneira possível, as oportunidades que surgirem agora, mas sou um cara muito realizado na minha profissão”, diz. Antes de entrar na casa, Wesley estava no segundo ano de residência em nefrologia, tinha uma rotina de plantões durante a semana e também aos sábados e domingos, em um hospital de BH. Segundo Weverton, irmão do brother, Wesley deve retomar as atividades como médico somente em 2012.

Este ano, ele segue com alguns trabalhos e arrancando suspiros da mulherada quando é visto nos shoppings e festas da capital mineira. Afinal, o bonitão tem 1,90m e 99 kg, cuida do corpo malhando cinco vezes na semana e se alimenta com dieta balanceada. Sobre o namoro com Maria, ele é breve: “Está ótimo e estamos muito felizes”. Detalhe: ele cá, e ela lá.

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