Revista Encontro

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Cozinha de terroir

Eduardo Avelar
None - Foto: Emmanuel Pinheiro

Amigos da cozinha, é com grande prazer que compartilho com vocês este espaço nobre, convidando a uma reflexão conspiratória sobre cozinha brasileira, com ênfase no terroir mineiro, cuja diversidade o coloca como um dos mais ricos do planeta.

 

Eu e meus parceiros fundadores do movimento Conspiração Gastronômica – Ralph Justino e Eduardo Maya, a quem sucedo aqui –, não temos nenhuma vocação para a forca, tampouco as centenas de amigos inconfidentes que já aderiram à onda de sustentabilidade na cozinha.
Todos os admiradores dos nossos maiores valores culinários mineiros são bem-vindos. São conspiradores de todos os cantos, veículos de comunicação, entidades públicas ou privadas, restaurantes, chefs e outros profissionais do segmento, cuja única bandeira é preservar e divulgar a cultura gastronômica de Minas, protegendo os processos artesanais produtivos e desenvolvendo a moderna cozinha mineira.

 

Haja força para tantos pescoços comprometidos com esta causa!
Se antes o mineiro não falava – conspirava –, agora conspiramos em altos brados. O propósito, aqui, é mostrar o trabalho de profissionais, ou mesmo de gourmets amadores, que utilizam no mínimo três ingredientes de um determinado terroir de Minas em seus pratos e que, além disso, privilegiam os produtos de época.

 

Convidaremos alguns dos melhores cozinheiros do estado para desenvolver as receitas. No caso dos profissionais, estas deverão fazer parte de seus respectivos cardápios, onde conste a origem dos produtos – região, produtores e fornecedores.

 

Para começar, hoje apresento a vocês um prato que eu e Eduardo Maya preparamos num almoço durante o Festival de Tiradentes deste ano: Galinha caipira das Vertentes com angu de fubá de milho branco de Barbacena e queijo artesanal certificado de São João del-Rei, produzido por João Carlos Dutra. A receita não está em nenhum menu de restaurante, mas poderá fazer parte do seu. Vamos a ela!

 

 
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