Depois de Minas, o mundo
As peças fluidas de beachwear, feitas com acabamento luxuoso e cuidado artesanal pela designer de moda Olívia Borges da Costa, da Solli, caíram nas graças de duas importantes marcas americanas: a engajada Sundance, do ator americano Robert Redford, e a supercool Anthropologie, que tem lojas em quase todos os Estados Unidos. Em breve, Olívia vai dar gás na produção para conseguir atender à enorme demanda internacional. “Vamos focar neste mercado”, conta. A oportunidade apareceu depois que a marca foi a única de Minas Gerais convidada a participar do Miami Swim Show (maior feira do setor em todo mundo) e passou a vender para badalado showroom do balneário, o Global Trends. A partir daí foi um pulo para fazer parte dos editoriais mais concorridos, como os da Elle e Vogue America, Sports Ilustrated e Happers Bazaar, que vão mostrar as peças que Olívia já está lançando em BH. O verão promete cores em duas vertentes, segundo ela: “O color blocking vai dividir espaço com cores lavadas, como lilás, amarelo e muito branco”, aposta. Palavra de quem venceu importante concurso nacional de novos talentos enquanto ainda estudava e era peça fundamental da criação de Iorane Rabelo. O voo solo de Olívia está só começando.
Filme que dá samba
O produtor cultural Reinaldo Valadares fez fama em terras mineiras com a idealização do carnaval de sua cidade natal, Pompéu, um projeto descompromissado entre amigos que virou negócio de verdade.
Das joias aos vinhos
Colegas da faculdade de relações internacionais, Michelle Deslandes e Raquel Araújo estavam na crista da onda de suas carreiras antes mesmo de completarem 30 anos. Michelle era chefe do departamento internacional de uma grande empresa mineira de joias que, além de exportar para os Estados Unidos e Europa, a levou a frequentar a família real dos Emirados Árabes. Fazer negócio por lá é selar amizade: “Convivi no palácio e fui apresentada a amigas pessoais da Sheika Fakro, como a estilista americana Donna Karan”, relembra. Já Raquel, depois de um mestrado na London School of Economics, foi convidada para ser analista sênior do South Center da ONU em Genebra. Depois de muitas experiências, a vontade de viver no Brasil falou mais alto e elas uniram forças para colocar em prática um projeto de divulgar os vinhos de garagem argentinos e franceses que aprenderam a amar. “São vinhos de produção mais restrita, artesanal e de qualidade”, conta Raquel, que não por acaso é casada com um argentino, cuja família produz vinhos de butique.
Irmãs e campeãs
As mineiras Bárbara e Luisa Klein têm muito em comum. Muito jovens – Bárbara tem 18 anos e Luisa, 13 –, as irmãs são apaixonadas por cavalos e campeãs do ano em campeonatos de marcha. Depois de vencer outras 27 competições nos últimos dois anos, Bárbara acaba de levar o ouro na nova categoria criada pela 30ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, a campeã das campeãs. Disputou com outras 12 amazonas vencedoras dos anos anteriores e se consagrou como a melhor de todos os tempos. “Conhecer o cavalo e saber mudar a atitude dele foi meu trunfo”, disse. Luísa, que aprendeu tudo o que sabe com a irmã, levou o Botom de Ouro na categoria mirim, mesmo lutando contra o nervosismo. “Foi a primeira vez que venci”, comemora. Outras três alunas de Bárbara, que é instrutora da equipe de equitação do Centro de Treinamento Equestre Mello Viana, ficaram em finais de outros campeonatos sociais. Já que a campeã agora está no topo e não pode mais competir, resta ensinar a outras como chegar lá.
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