Revista Encontro

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Retratos da cidade kids

Simone Dutra
None - Foto: Geraldo Goulart

Memória dos brinquedos

 

Reviver os tempos de infância nunca foi tão fácil. No Museu dos Brinquedos, além de as crianças conhecerem a história dessas obras, os adultos podem se deixar embalar pela lembrança dos tempos em que brincar com bonecas feitas de pano ou carrinhos de madeira era a verdadeira diversão. Estão expostas 720 peças, mas o acervo conta com mais de 8 mil catalogados. O arquivo tem objetos pessoais dos 10 filhos da fundadora, Luiza Azevedo Meyer, e de doações de amigos, parentes e pessoas que querem preservar os objetos. O mais antigo deles, um gramofone fabricado na Alemanha, é de 1890 e fica guardado numa sala especial, onde estão preservados outros brinquedos. O acervo ocupava a casa de d. Luiza desde 1986, tudo guardado com carinho por ela, até sua morte, em 2000. Em 2006, os familiares inauguraram o museu numa casa na avenida Afonso Pena, 2.564, no bairro Funcionários.

Para o futuro, a ideia é abrir filiais e um museu da escola. “Pretendemos abrir uma franquia em uma fazenda na cidade de Cordisburgo (MG). A previsão é para o segundo semestre do ano que vem”, revela a filha da fundadora e diretora do museu, Maria Elizabeth de Azevedo Meyer Camargo. Mais informações pelo telefone (31) 3261-3992.

 

 

 

Do Nemo ao Bob Esponja

 

Você já ficou frente a frente com um tubarão-lixa ou um cavalo marinho? Já viu uma esponja marinha? Se sua resposta é não, então precisa conhecer o Mundo das Águas, na rua Montes Claros, 332, no Sion. Lá, é possível conhecer mais de 150 espécies de animais aquáticos, entre eles o peixe-palhaço, estrela do filme Procurando Nemo. Eles estão expostos em 48 aquários de água doce e marinhos. Há também um lago de escarpas, peças de naufrágio, esqueletos de corais e uma loja temática. A história dos proprietários com o mundo aquático tem mais de 30 anos, pois eles trabalhavam com o comércio de aquários. Na época, muitas escolas levavam os alunos para ver as estrelas-do-mar e outros peixes. Daí, em 2004 surgiu a ideia de criar uma grande exposição com os mais variados tipos de peixes. “Temos espécies de todos os continentes. Queríamos mostrar para as pessoas a importância da preservação do mundo subaquático”, revela Sérgio Marçolla Lott, que administra o lugar ao lado da mulher, Edilene. Para agendar visitas: (31) 3264-4467.

 

 

 

Interação com os bichos

 

Bem perto de BH há um lugar que as crianças vão adorar conhecer: a Fazenda Zoo, a 100 quilômetros da capital mineira, em Paraopeba (no km 436 da BR-040).

Além de alimentar pintinhos e antas, passear de charrete e até tirar leite de minivacas, a garotada terá a oportunidade de apreciar animais silvestres como a arara azul, tamanduá bandeira, cateto, capivara, ema, queixada, cutia, paca, macaco, veados, tatu e onça, entre outros. “Temos um projeto de educação ambiental, e através dele recebemos grupos escolares para vivenciar na prática o que aprendem nas salas de aula”, afirma o proprietário, Oscar Lamounier, que adquiriu o espaço com a intenção de fazer uma área de lazer familiar e acabou transformando a fazenda em criatório conservacionista de animais doados pelo Ibama. Durante a visita, agendada para grupos de no mínimo 20 pessoas, há um cronograma de atividades que dura o dia todo. Para saber mais: (31) 9605-7000.  

 

 

 

Parque dos dinossauros

 

No Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, no campus do Coração Eucarístico, a garotada pode soltar a imaginação e se sentir como se estivesse dentro dos estúdios de gravação de filmes de ficção científica como Jurassic Park – Parque dos Dinossauros.  Na sala Era dos Répteis, por exemplo, existem cinco exemplares de esqueletos de dinossauros sul-americanos, pterossauros e um crânio de crocodilo gigante. A meninada vai percorrer a Caverna: Espaço Subterrâneo da Vida, uma réplica de caverna de origem calcária, com diversos tipos de representantes da fauna local. “Além disso, temos fósseis raros, como o de uma preguiça gigante e de um tigre dente-de-sabre. Temos também vários esqueletos de animais contemporâneos, como elefantes e girafas, que viviam no zoológico, morreram e foram doados para o museu”, revela o coordenador do museu, Bonifácio Teixeira. As visitas são guiadas por monitores e têm duração de uma hora. Durante o passeio, a criançada pode brincar de arqueólogo e até fazer escavações, além de desenhar imitando as pinturas rupestres. Informações: (31) 3319-4152.

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