Revista Encontro

None

Vida digital 2

Heitor Oliveira
None - Foto: Maíra Vieira, Divulgação

Antigo moderno

 

Quando parecia que os discos de vinil, os famosos bolachões, seriam peça de museu, eles voltaram à moda. Artistas como Caetano Veloso passaram a lançar CDs com uma tiragem limitada também de LPs. Há quem aposte que os vinis garantem um som mais cristalino quando comparado aos CDs, o que é discutível. Inquestionável é que eles são, realmente, mais bonitos e mais charmosos. O professor de educação física Rafael Serravite Pace (foto), que mora em Belo Horizonte, é um dos fãs da bolacha. Há dois anos, ele percebeu a dificuldade para encontrar LPs no mercado e a demanda crescente por eles. Criou o pioneiro Disco Fácil (www.discofacil.com.br), site de vendas de discos que já conta com 30 mil exemplares catalogados. Além disso, vende equipamentos antes considerados obsoletos, mas que agora voltaram à tona, como toca-discos, agulhas e cápsulas.

Há preços e gêneros para todos os gostos. O vinil mais caro é o Sings for Children, de Elvis Presley, que sai por R$ 1 mil. Pace ganha 8% por transação feita pelo Disco Fácil. Não ficou rico com isso, mas já ganha algum. “É um mercado antigo, que parecia inexistente e que, de repente voltou a crescer”, comemora o professor e empresário.

 

 

 

Só pela escada

 

O músico francês Jean Michel Jarre (foto) já fez muito sucesso no mundo, inclusive no Brasil, onde chegou a ter um de seus concertos apresentado como especial de fim de ano na TV Globo. Suas músicas são bem chatinhas, mesclando pop com eletrônica bem pasteurizada. Mas, enfim, o que interessa aqui é o que pouca gente sabe: Jarre é também dono de uma empresa que produz docks de alta qualidade para iPad, iPod e iPhone. A última excentricidade do músico foi o AeroDream One (detalhe), o mais alto do mundo. Ele tem 3,35 metros de altura, 394 quilos de peso e, claro, uma escada para ter acesso ao iPhone, iPod ou iPad. O preço? Nada menos que US$ 560 mil.

 

 

 

Ele quer R$ 500 mil da Google

 

A foto acima mostra a avenida Getulio Vargas, na região da Savassi, em BH. A imagem é uma das feitas pelos carros da Google para o seu Street View, sistema que mostra as imagens das ruas das principais cidades do mundo todo. Azar do engenheiro mecânico Hevaldo Dias Duarte, flagrado pelas câmeras da Google vomitando em plena luz do dia, na avenida. Você, claro, não verá a imagem aqui, pois não faz sentido a exposição, e também porque a Justiça já mandou a empresa tirar a foto do site (o Street View é acessado pelo Google Maps, dando zoom no mapa da rua ou avenida).

Foi a primeira vitória de Duarte, mas ele quer mais: pleiteia, em ação movida no fim do ano passado, R$ 500 mil da empresa americana, alegando ter sido prejudicado, inclusive no emprego. Hoje, Hevaldo evita o assunto. “Não quero falar sobre isso, mas acho justo o que peço e mantenho o pedido”, afirma o engenheiro mecânico. A ação continua no fórum, mas ainda não foi julgada em primeira instância.

 

Curtas

 

 

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