Revista Encontro

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De mudança da lagoa?

Simone Dutra
None - Foto: Júnia Garrido e Pedro Furtado
Um dos cartões postais mais belos da capital mineira abriga importantes projetos arquitetônicos para serem apreciados, como a igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte e a Casa do Baile. Mas, além de lugares, a Lagoa da Pampulha também possui habitantes que atiçam a curiosidade desde a sua criação: as capivaras. Segundo o analista ambiental do Núcleo de Fauna Silvestre da Superintendência do IBAMA de MG, Júnio Augusto Silva, desde a construção da barragem, em 1950, elas começaram a aparecer no local. “Como vivem à beira de rios e se alimentam de plantas aquáticas e capins, a lagoa é uma habitat perfeito para elas”. O problema é que moradores e frequentadores da região têm reclamado constantemente de acidentes envolvendo os animais com carros e bicicletas. Por isso, o Ibama está com um projeto de remanejamento dessas capivaras para criadouros de reprodução. “Estamos autorizando a retirada, mas que fique claro: desde que haja um eficiente estudo de monitoramento”, afirma. Só no Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego existem, atualmente, mais de 40 animais, isso sem contar as que ficam no restante da orla...
 
Relógio esquisito
Todas as noites, no Espaço TIM UFMG do Conhecimento  – uma das atrações do Circuito Cultural Praça da Liberdade  –, é possível acompanhar o tempo de maneira diferente.
Isso porque na fachada do prédio está projetado um relógio digital interativo, chamado Exquisite Clock. O belo-horizontino João Wilbert, que atualmente reside em Londres, é o inventor do projeto. Desde criança, ele gostava de brincar de encontrar caras, formas, letras e números em objetos do dia a dia. A partir disso, criou uma plataforma que transforma esse exercício em algo prático e funcional, daí a ideia de fazer um relógio. O mais curioso é que os números que marcam as horas são projetados por meio de fotos mandadas por internautas do mundo inteiro. São imagens da vida cotidiana, que, ao serem enviadas para www.exquisiteclock.org, passam por uma moderação e podem parar na fachada do prédio. “O usuário pode mandar a foto de um vegetal que parece o número 3 e informá-lo ao relógio. Além disso, pode escolher qual o tema será exibido, como por exemplo, números feitos com fios ou dinheiro, e por aí vai”, conta Wilbert. O relógio ficará exposto na capital mineira até dezembro de 2013. A propósito, a hora acima (foto) marca 19:07:46.
 
De cara nova
O primeiro ginásio poliesportivo coberto de Belo Horizonte, de 1971, vai ganhar um retoque. O Estádio Jornalista Felipe Drummond, mais conhecido como Mineirinho, por causa do irmão Mineirão, receberá R$5,6 milhões para ser reformado. As obras estão previstas para começar em junho e terminar em março do ano que vem, antes da Copa das Confederações, que será disputada em junho do próximo ano. Serão recuperados a fachada, laje, asfalto e projeto paisagístico, além da realização de obras de terraplanagem da área externa.
O espaço ao lado do ginásio deve receber a montagem de tendas e ter uma utilidade bem diferente e significativa – ser a base de apoio para as Copas de 2013 e 2014.
 
Espigão cilíndrico
Em BH existem inúmeros prédios com arquitetura diversificada e cada vez mais arrojada. E uma delas chama a atenção pela ousadia do projeto. Trata-se do edifício da Advocacia Geral da União, localizado na rua Santa Catarina, Lourdes, construído em 360 graus – um dos únicos  totalmente cilíndricos na cidade. Ou seja, ele não tem fundo nem frente. O projeto original foi criado em 1990 pelo arquiteto Flávio Almada e possuía 21 andares. Anos depois, foi retomado pela construtora Concreto e finalizado pelo arquiteto Oscar Ferreira, que acrescentou dois andares e detalhes na fachada: “foi uma interferência arquitetônica para quebrar a homogeniedade do formato, mas nada que tenha comprometido a ideia original”, afirma Ferreira.
 

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