Revista Encontro

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Com a corda toda

Kátia Massimo*
None - Foto: Eugênio Gurgel, Juarez Rodrigues/EM DA Press, Leandro Couri EM/DA Press

Faz dois anos que Cristiana Kumaira deixou a diretoria regional da empresa de telefonia Claro em Minas e investiu em um negócio próprio, no ramo de estética. Executiva experiente, com passagem também pela área de marketing da operadora Oi, ela havia decidido dar uma guinada na vida profissional e se tornar empresária. Mas há um mês não conseguiu recusar o convite para substituir o vereador Fábio Caldeira na presidência do Instituto Cultural Sergio Magnani, uma organização do terceiro responsável pela gestão de programas culturais para o governo estadual, incluindo os da Fundação Clóvis Salgado, como a temporada de óperas e festival de curtas. “Fiquei logo apaixonada por esse novo desafio”, disse ela. Não pensou duas vezes para deixar os sócios tocando o negócio de estética e assumir o comando do instituto. Já está totalmente focada na meta de ampliar o número de programas que estão sob a responsabilidade do instituto cultural, inclusive em nível federal. “Temos uma equipe técnica de grande competência”, diz. “E com a vivência que tenho da iniciativa privada, tenho certeza de que posso agregar novas competências”.

Alguém duvida?

 

 

 

Troca de nomes

 

Depois que a presidente Dilma empossou a Comissão da Verdade, começaram a pipocar na Câmara Municipal pedidos de populares para que os vereadores apresentem projetos alterando nomes de ruas de BH. Isto porque algumas têm nomes de ex-integrantes do regime militar, e  grupos de defesa dos direitos humanos querem que sejam substituídos pelo de pessoas que lutaram por causas sociais. É o caso da rua Luiz Soares da Rocha, no bairro Luxemburgo.  Soares da Rocha foi chefe da Polícia Civil em 1960 e é acusado de participar de torturas. O vereador Tarcísio Caixeta (PT) já protocolou projeto pedindo a alteração do nome da rua para Apolônio de Carvalho, fundador da Aliança Nacional Libertadora.

 

 

 

Boys da terceira idade

 

BH poderá ter novas leis que pretendem agilizar o atendimento bancário. Dentre os projetos em tramitação na Câmara Municipal, já foi aprovado em primeiro turno proposta do vereador Pablito (PSDB) que obriga os bancos a disponibilizarem caixas exclusivos para recebimento de até dois boletos por cliente. Já projeto do vereador Paulinho Motorista (PSL), ainda não apreciado em primeiro turno, limita em cinco o número de operações a serem realizadas por clientes preferenciais, como idosos e gestantes. “Muitas vezes os idosos são utilizados como office boys da terceira idade”, justifica o vereador.

 

 

 

O melhor do fast food

 

O empresário mineiro Edmundo Massoni, franqueado do Mc Donald’s que opera três restaurantes da rede em Contagem (MG), foi o único brasileiro a receber este ano o Golden Arches, principal premiação do Mc Donald’s Corporation. Ele concorreu com franqueados do mundo inteiro. A premiação, entregue na Flórida (EUA), reconhece aqueles que se destacaram ao longo de anos, principalmente em resultados de vendas. Pesaram também as iniciativas de responsabilidade social, entre elas o incentivo para que funcionários ingressem em cursos de graduação. A empresa arca com 50% das mensalidades dos funcionários em universidades privadas. “Agora tivemos o nosso esforço reconhecido em nível mundial”, diz Massoni. “Estou orgulhoso”.

 

 

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