Revista Encontro

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Roubando a cena

Guilherme Torres
None - Foto: João Carlos Martins, Maíra Vieira, Arquivo pessoal, Divulgação

Formado em Publicidade e Propaganda em BH, o mineiro Arthur Bedran, 25 anos, sempre quis produzir e dirigir comerciais para TV e trabalhar como fotógrafo publicitário. Para se especializar, mudou-se para Los Angeles (EUA), onde vive desde 2008. O que não imaginava é que seu rosto chamaria atenção e ele sairia dos bastidores para a frente das câmeras. “Estava trabalhando como assistente em uma filmagem quando o diretor me perguntou: ‘Você quer participar do clipe da Ke$ha?”, conta. Surpreso com o convite, ele não hesitou em participar e anda gostando da ideia. Da estreia até agora, Arthur apareceu nos clipes de Blink 182, Mick Jagger, Avril Lavigne, entre outros astros da música. Com Katy Perry e o DJ David Guetta ele já trabalhou duas vezes. “Nos vídeos, nem sempre apareço muito, mas faço vários contatos que me abrem portas nessa área”, conta.

Arthur também estampa comerciais da Intel, Sony e MSN, além de trabalhos veiculados exclusivamente na Ásia e na Europa.

 

 

 

Ela é “o cara”

 

Quando uma doença degenerativa grave atacou o produtor cultural Fernando Monstrinho, muita gente pensou que seria o fim de seus projetos. De fato, Fernando se limitou muito, mas encontrou uma saída. Hoje, ele, que só movimenta os olhos, tem uma aliada para continuar atuante e não sair de cena: a sobrinha Isadora Silveira, de 19 anos. É a estudante de relações públicas que transcreve para a realidade os desejos do tio. “Eu me comunico com ele por meio de piscadas e transmito ao mundo o que ele quer fazer”, diz a moça. De lá para cá, a parceria já rendeu vários eventos, com shows em locais escolhidos pelo próprio Fernando. A próxima empreitada da dupla já está marcada: vão trazer para BH o espetáculo Isto é Brasil, com Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus, em julho. Além desse evento, Isadora trabalha agora para concluir a terceira edição do livro de memórias de Fernando, Hoje Eu Desafio o Mundo Sem Sair da Minha Casa, do qual que é coautora e que ganhará versão também em inglês, com lançamento em agosto.  “Sou a voz, as mãos e pés do Fernando Monstrinho”, diz Isadora.

 

 

 

O ano de Victor

 

Victor Dzenk está a mil. O motivo é que ele finaliza peças e ideias de seu novo segmento: uma linha home, dobradinha de estilistas-designers de interiores com itens para casa. Além disso, acabou de mergulhar em outro universo desconhecido, lançando versão masculina para seus famosos estampadões. Porém, não é só isso. Como empresário de mão cheia, Victor não dorme no ponto e trabalha intensamente para abrir, este mês, sua primeira loja na capital mineira, no bairro de Lourdes. “Vai ser minha loja-mãe, a mais importante, com espaço para noivas e ilha de criação”, diz o estilista mineiro, emendando que até novembro também abre loja em novo shopping no Rio.

Paralelamente, ele confirma que segue fazendo (sob sigilo total) um dos vestidos de noiva mais especiais do ano: o de Ornella Stocchi, noiva do polêmico secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke – encomenda que recebeu quando foi à Zurique, na Suíça, em março, para acertar detalhes dos uniformes do staff feminino da Copa do Mundo de 2014.

 

 

 

Olho na telona

 

Nem bem terminou sua atuação na telinha, na novela Vidas em Jogo, da Record, e a atriz Manoelita Lustosa, 57 anos, já está com tudo pronto para nova aparição, agora no cinema. Desta vez, o convite teve gostinho especial, tudo porque o filme de que vai participar, de Helvécio Ratton, será todo feito em Minas, estado onde ela nasceu, foi criada e viveu até 2002, quando foi morar no Rio de Janeiro para fazer seu primeiro papel na TV. No filme O Segredo dos Diamantes, que será rodado neste e no próximo mês, em BH, Serro, Sabará e outras cidades, ela será Dalva, avó do protagonista, em história infantojuvenil com aventura. “Estou feliz com o trabalho que me traz de volta para minha terra. Aqui é meu refúgio, onde retorno às minhas origens, época em que nunca pensava em ser atriz de TV”, diz. Depois das gravações, Manoelita retoma a vida no Rio, onde entra em capaz no teatro e se prepara para atuar na novela que vai substituir Máscaras, na Record.

 

 

 

De renegado a aclamado

 

Quem pensou que o rapper mineiro Flávio de Abreu Lourenço, que ganhou dos amigos o apelido de Renegado, iria fazer barulho por pouco tempo (ou por um disco), enganou-se. Ele conseguiu ir mais longe do que já dizia o título do seu primeiro trabalho em 2008, Do Oiapoque a Nova Iorque. Rumo à segunda turnê pela Europa, o cantor é convidado do festival Back2black, que acontece em Londres no próximo mês, além de novos shows confirmados em Nova Iorque, quando vai apresentar seu último trabalho, já conhecido aqui e ainda inédito lá fora, o Minha Tribo é o Mundo. “Conseguir levar nossa música para o mundo é como uma consagração. Há tempos estou investindo nesse reconhecimento internacional”, diz.

Antes da viagem, o rapaz, que nasceu e foi criado na comunidade do Alto Vera Cruz, na região leste de BH, grava videoclipe da música Sai Fora, sob direção do disputado diretor audiovisual e artista plástico Conrado Almada. E mais: até o fim do ano, Renegado vai lançar seu primeiro DVD.

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