Revista Encontro

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A musa é nossa!

Guilherme Torres
None - Foto: Robert Scwenck/divulgação, Renato Rocha Miranda/divulgação, Eugênio Gurgel, Divulgação

Depois da frustração de não entrar, por pouco, na última edição do Big Brother Brasil, Lorena Bueri conquistou a fama de outra forma: desbancou 19 garotas para ganhar o concurso Gata do Paulistão 2012, promovido pela Federação Paulista de Futebol. Apesar de ser eleita pelo Bragantino (SP), a morena de 23 anos é mineiríssima, nasceu em Pirapora e morou em Sete Lagoas e em BH antes de se mudar, aos 13 anos, para Brasília. “Nessa época, não tenho vergonha de dizer,  fui camelô e vendia livros, guarda-chuva, entregava marmita”. Deslumbrada com a fama repentina e com seu nome circulando no alto escalão do futebol, ela dispara: “Querem me associar ao Neymar de toda forma, mas não temos nada, só o admiro muito”. A modelo, que trancou matrícula no curso de direito, vai estudar jornalismo e adianta que já tem convite para trabalhar em uma emissora de TV. Ela também pega carona nos atributos físicos e é capa de uma revista masculina, em um ensaio para lá de sensual. “Eu amei fazer e quero posar nua muitas vezes ainda, mas não faço o perfil 'gostosona’. Sou uma menina com curvas”, diz.

 

 

 

O recomeço da miss

 

Passados seis meses do grave acidente de carro que sofreu, Débora Lyra, Miss Brasil e Minas Gerais 2010, diz estar completamente recuperada das lesões e cirurgias.

Cheia de planos, uma decisão ela já tomou: não participa mais de concursos de beleza. Também pudera, a bela de 22 anos já levou a principal coroação do país, fora outras 15 disputas, entre elas uma no exterior, quando ganhou o título de Miss Simpatia, na Coreia do Sul . “Meu maior sonho que era ser miss e já o realizei, agora quero dar continuidade à minha vida”. Para isso, a estudante do terceiro período de administração, que atualmente trabalha como modelo e é contratada para fazer presença vip em eventos, conta que quer ser dona do próprio negócio e também sonha em entrar para a TV. “Quero ser apresentadora. Sou cara de pau e peço emprego para todo mundo”, brinca. Débora revela, ainda, que está solteira. Ela terminou recentemente o noivado com Hermon Souza, com quem, entre idas e vindas, se relaciona desde os 12 anos. “Continuamos bons amigos”, ameniza.

 

 

 

Na liga de Fátima

 

Tem sotaque mineiro na mais nova atração das manhãs da Globo: o jornalista belo-horizontino Lair Rennó, 36 anos, divide o palco com a apresentadora no programa Encontro com Fátima Bernardes. Lair já é intimo das câmeras: desde que se formou aqui, em 1998, sempre trabalhou em TV. Sua história com a emissora começou em 2003, em BH, e os primeiros contatos com a ex-âncora do Jornal Nacional foram em 2010, quando ele já trabalhava na Globo News, no Rio. “Dividíamos o mesmo camarim, ela gostava do meu jeito, das minhas histórias e piadas. Este ano, me escreveu um e-mail falando que tinha pensado em mim para ajudá-la em um novo projeto.

Quando soube o que era, não acreditei”, conta. Lair, que também é cantor e tem até um CD gravado, diz que no programa vai mostrar um lado inédito que o telejornal não permitia. “Fátima disse que quer no palco aquele Lair do camarim, inclusive sem usar terno. Esses, aliás, e as gravatas, já dei todos para o meu irmão advogado”, conta, entre risadas.

 

 

 

Correndo na frente

 

O rosto é de menino, mas a seriedade é digna de um piloto experiente. E, de fato, o mineiro Guilherme Silva pode se dar ao luxo de perder a conta dos troféus conquistados em pistas de automobilismo do Brasil e do exterior. Atualmente, o jovem de 17 anos está acelerando no velho continente, na Eurocup, série europeia do campeonato da F-Renault 2.0, uma das principais competições de base da velocidade. Único brasileiro na disputa, Guilherme é um dos que sonha em alcançar os badalados circuitos da Fórmula 1 (F1). “Ainda é cedo para pensar nisso, mas por que não sonhar?”, diz. Ano passado, o piloto venceu a F-Futuro, competição – já extinta – idealizada pelo piloto ferrarista Felipe Massa. Correndo desde os 9 anos, ele já elegeu as pistas internacionais favoritas: Paul Ricard, na França, e Spa-Francorchamps, na Bélgica.

Enquanto corre nas pistas europeias, o garoto projeta participar da World Series 3.5 e GP2, a partir de 2014 – aí, sim, dependendo de seu rendimento, as portas ficarão escancaradas para entrar na F1.

 

 

 

Novos ares (e mares)

 

O conhecido diretor de teatro e cinema, publicitário e professor mineiro Carlos Gradim, 45 anos, está de mudança para o Rio de Janeiro. Depois de gerenciar e coidealizar programas importantes do governo de Minas, como o Plug Minas, Valores de Minas, e o mais grandioso e recente, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, sua expertise cruzou as montanhas. Gradim foi convidado para participar de uma empreitada audaciosa na capital fluminense: a revitalização do Porto Maravilha, que vai ganhar, entre outras atrações, o primeiro museu da cidade, o MAR (Museu de Arte do Rio), do qual será diretor-presidente. “Minha vida foi voltada para a cultura, e, neste tempo, modelei em mim um perfil caro; sou artista e gestor, sei das necessidades das duas partes”, diz Gradim. Com o MAR, que será inaugurado em setembro, ele também comemora outra importante conquista: transformou sua Odeon Companhia Teatral, criada por ele aqui em 1998, em Instituto Odeon e fez dela a empresa gestora do museu, em parceria inédita entre poder público e uma organização social (OS).

 

Colaborou Rafael Campos

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