Revista Encontro

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Um giro no mercado

Fábio Doyle
None - Foto: Divulgação

As vendas começam este mês. No Brasil, ele recebe o motor 1.8 Econo.Flex, com opções de transmissão manual e automática – esta última de seis velocidades – e em duas versões de equipamentos e acabamento. A produção inicialmente será na fábrica de São Caetano do Sul (SP).
O interior do Spin parece ser o maior atrativo do carro. Carlos Barba, diretor executivo do departamento de Design da GM, conta que, além de poder levar até sete ocupantes, tudo fica à mão no Spin, desde os comandos do painel até os 32 porta-trecos que compõem o interior do modelo.

 

A disposição dos bancos é exemplo do interior diferenciado. No Spin LTZ, as três fileiras de banco estão dispostas em formato de teatro – a terceira fileira de bancos é mais alta que a central, que, por sua vez, é um pouco mais alta que a primeira, privilegiando o espaço e a visibilidade.

 

A capacidade do porta-malas é outro destaque. O MPV pode levar uma bicicleta sem que ela seja desmontada. Com sete ocupantes, sua capacidade de carga é de 162 litros. Com cinco, ela salta para 710 litros, podendo chegar a até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos.

No total, o Spin LTZ tem 23 diferentes combinações de posições de bancos. Chamam a atenção o porta-luvas na parte superior do painel e  o espaço nas portas dos ocupantes que andam na frente.

 

 

 

O painel tem tons e o que a GM chama de “efeito joia”, acabamentos prateados e cromados nas maçanetas, no volante, nos botões do rádio e do ar-condicionado, na alavanca de câmbio, no freio de mão e nas saídas de ar. O Spin traz também entrada USB para o rádio, computador de bordo e o painel combinando itens analógicos (conta-giros) e digitais (velocímetro).

 

O Spin foi testado em vários locais do planeta, o que faz dele um carro global, como afirma Pedro Manuchakian, vice-presidente de engenharia da GM América do Sul. “Ele terá, em alguns países, direção do lado direito e mais três opções de motor para outros mercados, como Indonésia e Argentina”, completa. Manuchakian explica que, mesmo apresentando um centro de gravidade mais elevado que o Cobalt, o Spin oferece estabilidade e conforto bem semelhantes aos do sedã, graças ao acerto de suspensão. A direção hidráulica é progressiva, oferecendo firmeza em velocidades mais elevadas. O vice-presidente da GM explica ainda que parte do trabalho foi dedicado ao isolamento acústico, garantindo que os ruídos fiquem do lado de fora.

 

A minivan Spin produzida no Brasil: 3.700 unidades por mês para atender América do Sul e Ásia
 

 

O Spin para o mercado brasileiro vem equipado com o motor 1.8 Econo.Flex e tanque de combustível de 53 litros. A montadora adota a política de não divulgar o consumo de combustível, que pode ser gasolina e/ou etanol. No modelo, o propulsor 1.8 Econo.Flex desenvolve 108 cavalos com etanol e 106 cavalos com gasolina, ambos a 6.200 rpm. O torque é de 17,1 kgf.m com etanol e 16,4 kgf.m com gasolina, sempre nas 3.200 rpm.

 

O novo MPV vem equipado com transmissão manual de cinco velocidades ou automática de seis marchas. As duas versões do Spin trazem de série os itens essenciais de segurança e conforto (ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, EBD, airbag duplo, vidros e travas elétricas, ajuste de altura do banco do motorista e do volante, luz de seta auxiliar e rodas aro 15).

 

A meta da GM é vender 3.700 unidades do Spin por mês. Até o fechamento desta edição, a montadora ainda não havia anunciado os preços sugeridos do Spin, que deve ter preços entre R$ 43 mil e R$ 60 mil.

 

 
 
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