Revista Encontro

None

Vendendo o que não existe

Alysson Lisboa
None - Foto: Reprodução; Divulgação

Levando ao extremo o princípio da obsolescência programada, os chineses já fazem a pré-venda do iPhone 5 mesmo antes da previsão de lançamento pela Apple. O site de comércio eletrônico Taobao mostra, inclusive, as supostas imagens do novo aparelho. Especulação é o que não falta quando o assunto é Apple. Uma delas é que o novo gadget deve ganhar uma tela maior, seguindo os principais concorrentes. A previsão é de que o novo aparelho chegue ao mercado com uma tela de 4 polegadas. As anteriores têm 3,5 polegadas. A  Apple também deve trazer melhorias no Siri, software de reconhecimento de voz. Um site chinês afirma que a fabricação já começou.

 

Orelhões ganham nova vida

 

A Prefeitura de Nova Iorque encontrou uma saída criativa para acabar com o ocaso dos telefones públicos.

Transformou os orelhões em pontos de acesso wi-fi gratuitos. O programa começou com a transformação de apenas 10 cabines, mas o objetivo é chegar a 13 mil pontos. No Brasil, o número de celulares por habitantes já ultrapassa 250 milhões – 47 milhões desse total são smartphones, telefones com possibilidade de acesso à internet. Por outro lado, BH conta hoje com pouco mais de 30 pontos de acesso wi-fi e 14 mil telefones públicos instalados. Os “wirelhões” seriam um ótimo presente para os moradores, pontos de acesso gratuito à internet em toda a cidade e um destino mais digno para os velhos orelhões.

 

Estica e encolhe nos tablets

 

Enquanto o iPhone cresce, o iPad diminui. Ainda não foi confirmado, mas o novo tablet, batizado de iPad Mini, terá uma tela de 7,8 polegadas e preço convidativo: US$ 299. A previsão é de que ele seja lançado em outubro, para concorrer com o KindleFire, que deve desembarcar no Brasil no mesmo período. A Amazon confirmou para 1º de setembro a inauguração de sua loja virtual no Brasil, e o tablet deve ser um dos destaques.

 

Jeff Bezos, da Amazon: KindleFire vai concorrer com o iPad Mini
 
 

 

 

 

Software livre made in Minas

 

Fundada em 1992 por Álvaro Andrade Garcia, a Ciclope – ateliê de arte digital e especializada em criação e gestão de projetos de arte e informação em mídia eletrônica – lançou em julho o Managana, aplicativo para publicações digitais em dispositivos móveis. O software livre é multiplataforma e permite a criação coletiva de conteúdos interativos para internet, tablets, smartphones e videoinstalações. Segundo Lucas Junqueira, que desenvolveu o projeto, os trabalhos com videoinstalação de 2002 deram origem ao projeto. A usabilidade do programa ficou por conta de Marília Bérgamo, da UFMG. Para conhecer o aplicativo, basta acessar www.managana.art.br.

 

Lucas Junqueira, Álvaro Garcia (c)  e Marília Bérgamo
 
 

Feira de tecnologia na capital

 

Um dos mais tradicionais eventos de tecnologia do Brasil chega à 28ª edição. A Inforuso, que será realizada em 23 de outubro, no Hotel Ouro Minas, vai receber em BH nomes de peso do mercado de tecnologia da informação e da telecomunicação.

Entre os convidados, destaque para Jeanne Holm, arquiteta de gestão do conhecimento da Nasa, que atuou nas redes sociais da campanha do presidente norte-americano Barack Obama. Outras informações no site: www.inforuso.com.br.

 

Wikipédia convoca professores

 

A Wikipédia está convocando professores universitários para ajudar a melhorar os verbetes em língua portuguesa. Batizado de Wikipédia na Universidade, o projeto pretende aproximar as principais universidades do mundo. Em 2007, o escritor norte-americano Andrew Keen, em seu livro O culto do amador, traçou uma feroz crítica ao Wikipedia, “a enciclopédia livre que todos podem editar”. Ele alegava que a enciclopédia mais acessada do mundo estava enterrando publicações como a Enciclopédia Britânica. O escritor apontava a falta de qualidade dos verbetes escritos por pessoas comuns. Hoje, cinco anos depois, Alan Keen parece ter certa razão.

 

 

 

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