Revista Encontro

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Com a proteção do divino

Blima Bracher
None - Foto: Eugênio Gurgel, J. C. Martins, Geraldo Goulart

Ao lado do fogão onde o chef Fábio Pontes (foto) trabalha, no restaurante diVino, um altar reúne alguns santos, entre eles São Lourenço, o padroeiro dos cozinheiros. Na parede, acima do pequeno altar, chama a atenção a escultura de uma pomba branca que representa o Divino Espírito Santo. É nesse ambiente abençoado que Pontes assina suas criações, como o menu de inverno, que ajuda a espantar o friozinho da estação, até o fim de setembro. Ele reúne entrada de sopa de abóbora com curry e amêndoas douradas (R$ 18); ou sopa de camarão com shimeji (R$ 40). Como pratos principais, barriga de porco com feijão branco (R$ 55,20); lula recheada com arroz selvagem (R$ 61,60); ou peixe de época com molho de pimentões e dauphinoise de baroa (R$ 61,60). De sobremesa, tarte tartin de manga e figo com sorvete de cardamomo (R$ 18). Às quartas e quintas, a degustação completa sai a R$ 110 por pessoa, com bebidas à parte.

 

Seis décadas de festas

 

 
 

Os irmãos Marcella, Aline e Antônio Faleiro Neto (foto) são a terceira geração a administrar o negócio que leva o nome da família. O Buffet Faleiro é o mais antigo do ramo em BH, completando 60 anos com muita história para contar.

Um dos fãs dos quitutes era ninguém menos que o ex-presidente JK, que contratou o bufê para a festa de inauguração de Brasília, em 1960. Tudo começou com o patriarca Antônio Faleiro, nascido em Carmópolis, que trabalhou como maître da Confeitaria Colombo, no Rio, além de grandes hotéis e restaurantes cariocas. Com a experiência adquirida, montou a empresa em BH. Depois foi a vez de Antônio Faleiro Filho abrir mão da profissão de advogado e assumir as rédeas da empresa. Além do bufê de festas, a casa oferece o Faleiro Food Service, que atua no segmento de salgados, refeições e sobremesas congeladas, atendendo a lanchonetes, hotéis e lojas de conveniência em todo o território nacional.

 

Sextas para degustar

 

 
 

Dois conhecidos nomes da gastronomia na capital mineira, o empresário Tomaz Gomide (foto, à direita) e o chef Felipe Rameh (à esquerda) uniram forças em um projeto comum: o Gomide Duplex, espaço que vai funcionar anexo ao restaurante Gomide, em Lourdes. Todas as últimas sextas-feiras do mês, até 30 de novembro, a casa abrirá para grupos de até 30 pessoas, sob reserva. Os convivas terão o prazer de degustar sete pratos preparados por Rameh, que são finalizados na frente do cliente. Ambientação especial, boa música e harmonização da Mistral completam o exclusivíssimo menu.

 

Point da cachaça

 

 
 

Recém-inaugurado no Carmo, o Salomé Bar é a primeira franquia da rede – que tem matriz em Sorocaba (SP) – aberta em BH. “Nosso carro-chefe é mesmo a cachaça”, diz o sócio-proprietário Marcos Ferreira (foto). São 350 rótulos da bebida, incluindo opções como as finas Havana e Anísio Santiago, além de uma mistura exclusiva que leva o nome da rede: “Trata-se de um concentrado de frutas italiano que proporciona sabores e sensações únicas”, explica Marcos. A casa traz o conceito de boteco chique, com mesa gourmet de frios e queijos do Mercado Central, além de outras opções de petiscos.

 

Boteco no motel

 

 
 

Seguindo a tradição botequeira da cidade, agora foram os motéis que aderiram aos petiscos e às comidinhas rápidas. O Forest Hills e o Green Park (leia-se Grupo Ouro Minas) lançaram o Comida de Motel, com oito tipos de porções, como o Trio Mineiro (foto), com duas opções de carnes e acompanhamento (R$ 42); além de bebidas e sobremesas com nomes para lá de sugestivos, como o Casadinho Mineiro, doce de leite e queijo de minas (R$ 5). Tem ainda Romeu e Julieta, goiabada flambada na cachaça com queijo.

Tudo, claro, com final feliz.

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