Revista Encontro

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Liliane a todo vapor

Guilherme Torres
None - Foto: Cláudio Cunha, Antonio Andrade/Divulgação, Eugênio Gurgel, Geraldo Goulart

As curvas da top internacional Liliane Ferrarezzi vão estampar a coleção 2012 de moda íntima da grife americana Calvin Klein, que chega ao público em breve. Belo-horizontina, a modelo de 24 anos já é querida da marca e foi clicada, ao lado da top número 1 do mundo, a holandesa Lara Stone, em Nova York, onde mora. De passagem-relâmpago por BH, para o casamento da irmã, Liliane conta sobre seu momento na moda e os 10 anos da carreira (que começou depois de desbancar 350 mil meninas em um concurso nacional): “Parece que foi ontem. Eu me emociono e me lembro com carinho de todos os ensaios que já fiz. Hoje, continuo trabalhando muito; agora mesmo, por exemplo, acabei de posar para as revistas BlackBook Magazine, Amíca e Vogue América Latina”, diz a modelo, emendando que, apesar do perfil workaholic, não abre mão de visitar a família no Brasil. “Amo BH e nunca vou deixar esta cidade”. Sucesso no exterior, Liliane faz poucos trabalhos no Brasil. O único este ano foi para a conterrânea Regina Salomão, dona da grife homônima.

 

Balança, mas não cai

 

 
 

Ficar na corda bamba tem sido a atividade preferida do estudante de design gráfico Gabriel Amaral, de 24 anos.

Desde 2010, quando descobriu o slackline – que consiste em equilibrar-se sobre uma fita suspensa –, ele não pensa em outra coisa. O domínio do novo esporte chamou a atenção da direção do Cirque du Soleil, que entrou em contato com Gabriel via rede social e o convidou a integrar a equipe de artistas. “Foi uma emoção única e só caiu a minha ficha depois de conversar por telefone por quase duas horas com um membro da direção”, conta. Convite aceito, Gabriel embarca em 1º de outubro para a sede do circo, em Montreal, no Canadá, onde deve treinar por nove meses antes da estreia, em junho de 2013, em Las Vegas, Estados Unidos. Empreendedor, ele avisa que, apesar de abraçar a oportunidade, acredita que a experiência será “só uma fase”. É que ele, de olho na crescente procura pelo esporte, criou a empresa Pé na Fita com foco em eventos, cursos e produtos sobre o tema, que ficará sob os cuidados dos sócios enquanto Gabriel pretende fascinar o público em palcos mundo afora.

 

A bela da vez

 

 
 

A nova representante da beleza mineira, a Miss Uberaba Thiessa Sickert, de 19 anos, eleita Miss Minas Gerais, já é íntima do reinado. Às vésperas do Miss Brasil, em Fortaleza (dia 29 de setembro), ela fala sobre a missão de ser bela:
 
Como se preparou para o concurso?
Consegui, em dois meses, perder peso e entrar nos padrões desejados do “mundo miss”. Nunca fiz nenhuma cirurgia plástica, até meu o cabelo é virgem (risos).

 

Uma miss recebe orientações durante o ano em que está com a coroa?
Sim, pois nos tornamos uma figura pública, além de espelho e exemplo para muitas outras mulheres.

 

Quais são seus planos para este ano de “reinado”?
Quero aproveitar todas as oportunidades que surgirem. Agora, meu foco é todo no concurso de Miss Brasil. Quero muito trazer mais um título para Minas.

 

Fogo amigo

 

 
 

À frente de três campanhas para prefeituras nesta eleição, o publicitário e marqueteiro de Aécio Neves, Paulo Vasconcelos, já garantiu uma conquista importante: colocou um ponto final no antigo imbróglio sobre o nome de sua empresa, a Vitória CI, que concorria no setor com outra agência de mesmo nome, do também publicitário Sérgio Motta. O acordo veio quando ambos desistiram de arrastar a ação judicial em que disputavam a patente e fizeram um trato amigável. “Ninguém estava errado, um não copiou o outro, mas o nome significa muito para mim”, diz Vasconcelos. Contribuiu também para o desenrolar do impasse o fato de Motta estar agora atuando em outro segmento.

“Seria uma briga boa, mas eu não sou disso e abri mão do nome. No fim, ganhei mais um amigo e vamos até fazer parcerias”, conta Motta, dizendo que, além da empresa, Vitória diz muito sobre a vida pessoal: uma filha e a ex-mulher (Ana Vitória Motta) são homônimas da marca.

 

Caminhos diferentes

 

 
 

Depois de sete anos de sociedade em um dos mais bem-sucedidos “impérios” da gastronomia na capital, os empresários Allyson Lessa e Manueljuvêncio Ottoni anunciam o fim da parceria. “Foi tudo numa boa, um desejo mútuo. Manuel quer seguir no ramo de entretenimento noturno e meu foco é somente na gastronomia. Continuamos amigos, nossos pais se conhecem há quase 30 anos”, esclarece o empresário. Allyson, que era sócio majoritário das casas O Dádiva, Tizé, Maria de Lourdes, Rokkon, entre outras, comprou, por valor não revelado, a parte do amigo e seguirá sem sócios. Com o rompimento, Manuel ficou com o L’Aperitivo e uma loja no Belvedere, onde seria instalado outro Rokkon. “Conduzimos para a solução, mas acredito que entretenimento e gastronomia andam juntos”, diz Manuel, que trabalha agora na abertura do Wood’s Bar. É o velho ditado: amigos, amigos, negócios à parte.

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