Revista Encontro

None

Compacto aprimorado

Fábio Doyle
None - Foto: Divulgação, Rafael Tavares

O Onix, que a General Motors apresentou mundialmente no domingo que antecedeu a abertura do Salão do Automóvel de São Paulo, em sua 27ª edição (de 24 de outubro a 4 de novembro), foi lançado para o mercado brasileiro no último dia de outubro – é o principal lançamento Chevrolet deste ano. O novo carro compacto chega para assumir o lugar do Corsa e fazer frente aos recém-lançados Hyundai HB20 e Toyota Ethios, além do VW Gol, Fiat Palio e Ford Fiesta. O preço vai começar em R$ 29.990 e chega a R$ 37 mil. Ele terá três versões de acabamento (LS, LT e LTZ) e a motorização é 1.0 e 1.4. Na versão top, o destaque é o sistema de conectividade my link (item de série), compatível com Apple e Android. A expectativa é vender 12 mil carros por mês.

 

 
 

Fora do comum

 

O novo Mercedes-Benz GLK 300 é a atração da marca alemã no Salão do Automóvel de São Paulo. Com design que remete aos veículos todo-terreno clássicos, o GLK foge do lugar comum dos SUVs e propõe soluções que o tornam agradável tanto no uso fora de estrada quanto no uso urbano e em rodovias. O GLK 300 4Matic Blue Efficiency traz motor 3.5 seis cilindros em V, com 252 cv de potência.

O ponto forte desse propulsor é a “excelente economia no consumo”, que tem raízes nos princípios Blue Efficiency da Mercedes-Benz. Além da função ECO start/stop de série, ele traz transmissão automática 7G-tronic plus com sete velocidades.

 

 
 

Alfinetada

 

Este é o Renault Twizy, que a Renault quer trazer para o Brasil em 2013. É um elétrico exclusivamente urbano que na Europa custa 7 mil euros em sua versão de 20 cavalos. A viabilidade desse projeto para o Brasil vai depender da sensibilidade do governo federal em criar incentivos tributários específicos para veículos que não poluem, alfineta a Renault do Brasil.

 

 
 

Kia Brisa é premiada

 

A Kia Brisa, de Belo Horizonte, foi apontada pelo terceiro ano consecutivo como a melhor concessionária Kia do Brasil e reconhecida como a sexta Melhor Concessionária Brasileira entre todas as marcas. A premiação é da Revista Carro, editada em São Paulo, que realiza a pesquisa anualmente. Foram analisadas 20 marcas e cerca de 3.700 estabelecimentos em 19 critérios, como “Serviços Rápidos”, “Programas Fidelidade”, “Atendimento durante fins de semana”, “Test Drives” e “Garantia”. A gestão da Kia Brisa está nas mãos de Ruy Carlos e dos empresários Cristiano e Marcelo Corrêa (foto), do Grupo AutoRede, que colhem agora o fruto de investimentos voltados para a satisfação do cliente. O último foi de R$ 4 milhões e resultou na modernização do centro de serviços.

 

Preocupação...

 

Depois de um agosto de recorde absoluto, setembro mostrou queda de 5,4% nas vendas de carros novos em comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado já era esperado, depois que os consumidores, com receio do fim do IPI reduzido, decidiram antecipar a compra do carro novo. Os analistas garantem que não há motivos para preocupação e que outubro fecha com as vendas novamente em alta. A Fiat permanece na liderança, com 24,3%, seguida pela Volkswagen (22,3%), Chevrolet (17,2%), Ford (8,4%) e Renault (8,4%). Com queda da sétima para a 12ª posição, a Nissan enfrenta as maiores dificuldades. Como a marca japonesa já atingiu sua quota de importação este ano, não há mais disponibilidade dos líderes de venda Versa e March, importados do México.

 

...Ou a bola da vez?

 

De repente, o Brasil vira alvo dos fabricantes de automóveis de todo o mundo.

Enquanto aqui a perspectiva de crescimento é de 68% – de 3,4 milhões de unidades em 2011 para 5,7 milhões em 2016 –, o panorama é de estagnação nos hoje principais mercados. Nos Estados Unidos e Europa, as vendas estão devagar. As novas regulamentações elevam custos e o que se observa é a tendência de o carro ser cada vez menos utilizado. Na Europa, principalmente, os carros já deixaram de ser sonho de consumo e começam a ser vistos como meio de transporte do passado. Na China, as vendas até então superaquecidas já começam a esfriar. Segundo a Consultoria de Estratégia Roland Berger, o Brasil deverá, já em 2015, tirar do Japão o posto de terceiro maior produtor de automóveis do mundo, depois da China e dos Estados Unidos. O total de investimentos que as empresas do setor farão no país até 2016 chega a US$ 25 bilhões e deverá aumentar a capacidade de produção em 1,5 milhão de unidades.

.