Mais uma iniciativa para conter a ação de vândalos que emporcalham a cidade com pichações. Tombado pelo patrimônio histórico, o prédio da Imprensa Oficial de Minas Gerais, na avenida Augusto de Lima, bem no centro de Belo Horizonte, está recebendo uma tinta especial para que as pichações sejam removidas sem maiores dificuldades. O edifício de estilo neoclássico foi erguido no fim do século 19, quando a capital mineira nascia. Não há data definida para o fim das obras, mas a medida deve colocar um fim na sujeira que deixa a cidade e os seus monumentos históricos cada vez mais feios e poluídos.
Saudades do barão
Caso de um dos prédios mais tradicionais da cidade, totalmente pichado. Felizmente, depois de mais de um ano da transferência dos 1.600 alunos da Escola Estadual Barão do Rio Branco, na avenida Getúlio Vargas, na Savassi, a licitação para as obras, enfim, foi autorizada, em outubro. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, o prédio do primeiro grupo escolar de Belo Horizonte, erguido em 1911, será totalmente restaurado, incluindo as pinturas artísticas originais encontradas nas paredes do hall e no auditório. A licitação deve consumir mais três meses, ou seja, as obras só devem começar no próximo ano. Enquanto isso, os áureos tempos em que a fachada da escola era respeitada continuam deixando saudades.
Oásis urbano
As obras de construção do Boulevard Arrudas estão a mil por hora e mais uma etapa já está na fase final.
BH futurista
BH é mesmo uma cidade onde o passado dialoga bem com o futuro. Um exemplo é o prédio comercial que está prestes a ser inaugurado na rua Paraíba, no Funcionários. A fachada é iluminada por leds azuis em linhas horizontais, um verdadeiro ar futurista no horizonte. Batizado de Renaissance Work Center, o prédio da construtora Caparaó é um dos exemplos da safra de edifícios inteligentes que estão aterrissando aos poucos na capital. A iluminação da fachada pode ser comandada a distância pela internet. “Foi uma concepção a partir do que vimos em outros lugares, como na Ásia e na Europa. A ideia é que ele se destaque na paisagem”, afirma Maria Cristina Valle, diretora da Caparaó. O prédio, com 28 andares, traz outros traços modernos, como os elevadores que recuperam 30% da energia gasta durante a frenagem.
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