Revista Encontro

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Profissional do riso

Guilherme Torres
None - Foto: Divulgação, Mateus Dias/Divulgação, Leo Pereira/Divulgação, João Carlos Martins, Samuel Gê

De passagem pela capital para apresentar sua peça Eu Mexxmo, o humorista Evandro Santo, de 37 anos, brincou dizendo que adoraria ser presenteado pelo público com queijo e doce de leite. É que as iguarias daqui o fazem relembrar a infância e adolescência no interior. Nascido em BH, foi morar aos 6 anos em Uberaba, de onde saiu aos 15 para tentar uma vida melhor em São Paulo. Hoje, sucesso na TV, rádio, internet e até pensando em investidas no cinema, ele diz que a vida atual de humorista badalado não faz parte dos seus planos para o futuro. “Vejo-me dono de uma livraria com café, escrevendo textos para  meu blog e, se pintar uma peça legal, talvez eu participe”, diz. Nacionalmente conhecido como Christian Pior, ele conta que quando não está fazendo graça se encontra na astrologia (inclusive dá boas dicas de signos em seus programas), histórias em quadrinhos e gosta de colecionar brinquedos.

 

 
 

Miss de opinião

 

A preocupação com o meio ambiente tomou conta até dos tradicionais concursos de beleza. É o caso do Miss Earth 2012, que acontece entre 4 e 24 de novembro, em Manila, nas Filipinas, e vai eleger uma garota com missão especial: ser embaixadora em campanhas de proteção ambiental pelo mundo. Representando o Brasil entre as 100 concorrentes está a mineira de Patos de Minas Camila Brant, de 22 anos.

Vencedora do Miss Terra Brasil 2012, ela já defende assuntos que vão desde a coleta seletiva de lixo à utilização de energia renovável. “Mais do que cuidar do corpo, nesse concurso é extremamente necessário estudar sobre a questão ambiental. Apesar do tema complexo, procuro sempre fundamentar a minha opinião”, diz Camila. Como a beleza ainda é o principal quesito, ela conta que se prepara para a disputa com muita malhação e dieta rígida, aulas de inglês, postura, etiqueta e oratória.

 

 
 

Sem o Rouge

 

Depois de seu rosto e voz conquistarem o país em 2002, quando integrou o extinto grupo Rouge, a cantora mineira Luciana Andrade, de 34 anos, surpreendeu-se ao ver recentemente seu nome envolvido em rumores que dão como certo o retorno das meninas do hit Ragatanga. Mas, mesmo antes de oficializarem qualquer proposta, Luciana já sinalizou que não toparia o desafio. Para quem não se lembra, ela já havia abandonado o barco no auge do sucesso, alegando divergências que a estavam deixando triste e doente. “Saí do Rouge para me reencontrar como artista e não para seguir carreira solo”, afirma. Há quase oito anos afastada dos palcos, a cantora, nascida em Varginha, retoma a carreira apresentando-se como Lu Andrade & Banda e prepara CD com pegada pop rock para 2013: “Não faço planos e não tenho pretensões. Só quero trabalhar, evoluir como compositora e fazer meus shows pelo Brasil”.

 

 
 

Música em campo

 

Reaberto em abril deste ano, o Estádio Independência selou o esperado retorno da bola rolando na capital e agora marca também a volta dos grandes shows em campos de futebol. A ‘estreia musical’ será ao som dos DJs David Guetta, francês, e Calvin Harris, escocês, no próximo dia 15. Por trás da megaprodução do Net Festival está o empresário mineiro Aluizer Malab, que há 25 anos trabalha no setor. Segundo ele, o evento é planejado há quase um ano e só para as negociações de liberação do estádio foram cinco meses. “Queremos preencher a lacuna dos grandes encontros em grandes lugares em BH.

Por ser o primeiro evento no novo estádio, tivemos que desbravar o caminho e abrir muitas portas para acontecer”, diz o festeiro, acrescentando que só com esses espaços pode-se ter a esperança de um dia receber aqui nomes como Madonna ou até uma edição do Rock in Rio.

 

 
 

MTP repaginado

 

À frente do maior evento de moda do estado, Sérgio Lourenço está colocando o Minas Trend Preview nos trilhos. Na 11ª edição, que acontece entre 20 e 23 de novembro no Expominas e em pontos turísticos da cidade, já vai se ver um formato mais enxuto, que, entre as mudanças, corta o desfile de abertura e amplia o salão de negócios. O motivo dos ajustes é torná-lo acessível ao público, instigar mais o comprador nacional e internacional, além de onerar menos o cofre da Fiemg (Federação da Indústrias do Estado de Minas Gerais), produtora do MTP. “Não temos objeção do que foi feito anteriormente, mas queremos deixar que o evento caminhe com as próprias pernas, captando seus próprios recursos”, diz. Com a saída de Ronaldo Fraga e de Mary Arantes da curadoria geral, Sérgio também deu carta branca aos sindicatos: “Agora, cada um tem a liberdade de escolher e contratar um curador que tenha a visão mais específica”.

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