Revista Encontro

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Turma do bem

Marina Dias
None - Foto: Geraldo Goulart, Leo Araújo, Pedro Nicoli, Cláudio Cunha, João Carlos Martins, Júnia Garrido

O dia a dia do advogado e professor Dierle Nunes é repleto de reuniões com clientes, aulas para dezenas de alunos, palestras sobre temas complexos do direito processual. Muito de seu tempo é passado com o tradicional “uniforme” da área, terno e gravata, que ajuda a trazer a seriedade e a compenetração características do universo em que circula. Mas há de cerca um ano e meio, o traje formal se tornou pouco para esse defensor dos direitos fundamentais, e ele passou a vestir, durante os fins de semana, um uniforme bem diferente: a armadura do personagem em quadrinhos Homem de Ferro. É dessa maneira que o advogado, junto a seus colegas do grupo Força do Bem, leva mantimentos, material escolar, brinquedos e outras contribuições para creches, asilos e comunidades carentes de Belo Horizonte e do entorno. “Sempre tive uma militância em torno dos direitos do homem, só que no plano acadêmico. Sentia falta de algo mais concreto”, diz ele, ao explicar como encontrou o grupo Força do Bem, trupe de voluntários sem filiação política ou religiosa que leva donativos e muita animação a diferentes instituições da cidade. “A fantasia ajuda muito. Quando nos veem como personagens, as pessoas se entregam, ficam mais abertas”, afirma Nunes.

 

O trabalho voluntário do advogado não se restringe a se fantasiar e entregar as contribuições.

Uma das tarefas dos membros do grupo é fazer campanhas em redes sociais e entre amigos para arrecadar todo o material, já que eles não têm contribuintes fixos nem épocas certas para conseguir os donativos. No último Dia das Crianças, por exemplo, Dierle deu palestras cobrando, como entrada, alimentos que precisava levar para crianças carentes. “Meus alunos me ajudam muito. Na Páscoa, consegui cerca de 400 ovos de chocolate só com eles”, afirma o super-herói, garantindo que o voluntariado é um dos prazeres de sua vida. “Os fins de semana em que fazemos as ações são tão ou mais divertidos quanto os outros”, conta Dierle.

 

Apesar de exemplos virtuosos para a sociedade, pouco se sabe sobre pessoas como Dierle Nunes, que decidem ajudar não apenas com dinheiro, mas doando parte de seu tempo, expertise, habilidades e carinho para desconhecidos que estejam precisando. Há quem tenha um colega de trabalho há anos e não saiba que ele visita creches, ensina uma profissão a jovens de comunidades carentes ou separa um tempo para conversar com idosos. O voluntariado, comemorado internacionalmente no dia 5 de dezembro, costuma ser uma atividade anônima, feita apenas pelo bem dos envolvidos e divulgada só quando necessário, ou seja, para conseguir novos voluntários ou donativos em prol de uma causa. Assim, números sobre esse grupo de pessoas são escassos. Segundo uma das poucas pesquisas a respeito, feita em 2011 pela Rede Brasil Voluntário e pelo Ibope, 25% dos brasileiros fazem ou já fizeram algum serviço voluntário (caracterizado como uma atividade não remunerada feita em tempo dedicado espontaneamente), e 11% realizavam algum trabalho quando participaram da enquete, sendo que metade possuía frequência definida para o serviço.

 

O empresário Ricardo Pimenta faz parte dos “anônimos” do voluntariado, mas está longe de ser inconstante na atividade. Avesso a divulgar esse seu lado, poucos sabem de suas visitas semanais ao Lar dos Idosos São José, realizadas há 10 anos. Integrante do projeto Afeto Selado da instituição, ele vai ao lar toda sexta-feira à tarde e passa algumas horas escrevendo cartas que os internos desejam enviar a familiares, amigos e vizinhos. “Sou a ligação deles com o mundo externo, pois costumam sair pouco de lá. Muitos reatam laços com a família e se mantêm em contato por meio das cartas”, diz ele, que foi professor de alfabetização na juventude.

Além de mensageiro, Ricardo também faz questão de ouvir sobre o dia a dia do pessoal e dar a devida atenção a quem vai cumprimentá-lo. “Tem gente que quer só me dar um abraço ou comentar uma novidade. Percebo que, hoje em dia, as pessoas não têm paciência para escutar”, afirma. “Às vezes, os idosos são deixados de lado, e acredito ser muito importante passar os últimos anos com dignidade”, completa. Por compadecer tanto da situação de alguns representantes da terceira idade, assim que teve contato com o projeto do Lar dos Idosos não hesitou em se inscrever. “As cartas continuam, mas há também uma ideia de projeto de correspondência por e-mail, principalmente para conseguir mais contato com os jovens, com os netos ou sobrinhos”, lembra.

 

A experiência ou proximidade com o grupo social que se quer ajudar pode tornar o voluntariado ainda mais prazeroso e o trabalho, mais frutífero. No caso da empresária Inês Esselin, foi por acaso que ela pôde unir duas bagagens – uma pessoal e outra profissional – no serviço voluntário que decidiu prestar, e a coincidência deu certo. Há quatro anos, conheceu a Rede Cidadã, organização que insere jovens carentes no mercado de trabalho, e se ofereceu para ajudar de alguma forma. Dona de um negócio de desenvolvimento humano e coaching, topou promover treinamentos de graça para pessoas com deficiência e profissionais afastados pelo INSS que têm condições de voltar ao mercado. “Trabalho com motivação e capacitação há mais de 20 anos.

A ideia, quando comecei no voluntariado, foi devolver um pouco do que ganhei e aprendi para a sociedade”, afirma ela, que faz os encontros mensalmente.

 

Mas, além de doar sua expertise, Inês compartilha com seus alunos conselhos vindos de sua experiência pessoal: ela vive com um irmão de 51 anos que tem hidrocefalia. “Quando estávamos organizando a atividade do Rede Cidadã, descobrimos que seria para deficientes. Na hora pensei que minha vivência pessoal poderia ajudar”, diz ela, que cuida do irmão desde a juventude. “O deficiente muitas vezes é tratado como pobre coitado. É comum as pessoas não entenderem que ele deve ter autonomia. Falamos muito disso também: que eles são capazes e devem mostrar que são”, diz.

 

Para o psicólogo Jáder Sampaio, que estudou o voluntariado em sua tese de doutorado, esse tipo de trabalho traz benefícios não só para as pessoas auxiliadas, mas também para quem presta o serviço. Assim, as motivações são várias, como contribuir para uma autoimagem positiva (nos lugares em que o trabalho voluntário é bem-visto); ter satisfação com o relacionamento interpessoal com outros voluntários e com as pessoas auxiliadas; o aprendizado na atividade; etc. “Se não houver gratificação na atividade, apenas sofrimento, a pessoa vai abandoná-la ou fazer outra coisa. Todavia, isso não é o suficiente para se afirmar que é uma atividade egoísta. Pelo contrário, geralmente envolve generosidade”, afirma. Outra oportunidade proporcionada pelo voluntariado é a de se perceber novas realidades com as quais não se tinha contato anteriormente. Segundo Jáder Sampaio, quando o voluntariado envolve grupos em vulnerabilidade social, por exemplo, isso pode modificar a percepção que as pessoas têm do que desconhecem, por não terem vivido aquilo antes.

 

A convivência com uma situação diferente de sua realidade tem sido parte da rotina da estudante universitária Alice Brasil, que dá aulas de graça em um cursinho pré-vestibular criado por colegas do curso de engenharia química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao longo de todas as segundas-feiras deste ano, ela deu aulas e monitorias de ciências exatas para 20 alunos de escolas públicas que fizeram o Enem. “Muitos dos alunos são esforçados, e foi gratificante saber que alguns deles passaram. Mas outra coisa boa foi conseguir convencer alguns jovens a levar o curso a sério e a considerar, de fato, sua entrada no ensino superior”, afirma. Hoje, Alice está mais envolvida na organização do projeto para o próximo semestre, quando o cursinho terá duas turmas e aulas de todas as disciplinas. Para isso, estão tentando conseguir patrocínio para o lanche e a condução dos jovens. “Este ano, muitos desistiram por não terem dinheiro para ir e voltar.”

 

O choque de alguns voluntários com a realidade é algo que o consultor de empresas Hélio Lage já viu acontecer algumas vezes em seus 20 anos de voluntariado, principalmente na entrega de cestas básicas para famílias da Colônia Santa Izabel, em Betim. “É algo que causa impacto, e algumas pessoas não conseguem visualizar”, diz ele. Sua experiência com esse tipo de serviço, aliás, é mais antiga que a regulamentação do trabalho voluntário no Brasil, definida na Lei 9.608/1998. Com a propriedade de quem viu o desenvolvimento desse tipo de atividade, ele afirma que as pessoas devem atuar em um local em que se sintam bem, pois o serviço deve ser um prazer, não uma obrigação. E é com esse espírito que Hélio, junto a um grupo de cerca de 15 voluntários do Grupo Espírita e Fraternidade Caminho do Mestre (Gefracam), visita mensalmente vinte famílias da colônia (número que deve chegar a 50 no fim deste mês) levando mantimentos e muito carinho. “A hanseníase é muito bem tratada pelo governo. O maior problema da região é a miséria”, afirma.

 

Uma das principais teclas em que batem as pessoas que realizam ou promovem trabalhos sociais é o fato de ser completamente viável fazer esse tipo de atividade, em seu tempo livre ou durante o expediente. Ângela Alvarenga, presidente da Rede Cidadã, instituição que envolve mais de 1.600 voluntários, afirma que o mais importante é olhar ao redor. “Podemos fazer muito para pessoas que estão perto, mas que a gente não enxerga. O mais fácil de fazer é o que está em volta de você, ao seu alcance”, diz.

 

A arquiteta Germana Giannetti descobriu, recentemente, uma nova – e prazerosa – forma de contribuição com a sociedade: doar sua competência e tempo de trabalho. Patronesse da Jornada Solidária há anos, ela decidiu colocar sua experiência em arquitetura a serviço das crianças ajudadas pelo projeto social. Assim, no fim de 2011, seu escritório elaborou o projeto de reforma da Creche Santa Terezinha, no bairro Jaqueline, em Belo Horizonte. “Foi diferente poder fazer algo dentro do meu ramo de atuação. É mais prazeroso e também mais fácil, está dentro do meu dia a dia”, diz. Com a reforma, que começou em abril deste ano e tem previsão para ficar pronta em 2013, a creche dobrou a capacidade de crianças que pode receber, além de ter sido adaptada em termos de acessibilidade. Germana também conseguiu parceiros para realizar o levantamento topográfico sem custos. “O projeto entra no escritório como qualquer outro. Fazemos com a mesma seriedade, durante o horário de trabalho”, afirma, ressaltando que essa é uma maneira de devolver à sociedade um pouco do que aprendeu em uma universidade pública, sem custos.

 

Para a fisioterapeuta Laiza Brito, as tardes de segunda-feira são reservadas ao atendimento gratuito de pessoas carentes no ambulatório da Igreja Nossa Senhora Rainha, no Belvedere. Nesses dias, ela fecha a agenda em seu consultório particular e acompanha casos de pessoas que, não fosse por esse serviço, não teriam outra oportunidade de fazer fisioterapia e amenizar dores que adquiriram há anos. “São pacientes com pobre conhecimento corporal e que, quando trabalham, costumam realizar atividades braçais”, explica. Segundo Laiza, o mais gratificante de seu serviço voluntário é justamente poder dar mais qualidade de vida a esses pacientes. “Às vezes o problema é irreversível, mas 90% dos casos têm bons prognósticos. A maioria consegue ter controle do problema e aprende como resolvê-lo”, diz.

 

Apesar de não ser possível acompanhar o número de voluntários no estado, já que muitas pessoas realizam esse tipo de trabalho de forma inconstante, o povo mineiro costuma ser visto como solidário e prestativo. Segundo Ângela Alvarenga, o número de voluntários tem crescido na Rede Cidadã. “Todas as vezes que precisamos, conseguimos um trabalho enorme por parte das pessoas. Em todas as cidades que atuamos, inclusive no interior do estado, temos voluntários, e esse número vem aumentando”, afirma.

 

Dados do Ministério da Saúde também ajudam a demonstrar essa solidariedade. O estado foi o segundo com maior número de transplantes realizados em 2012 (1.097), atrás de São Paulo (4.754). O coordenador do MG Transplantes, Charles Simão, completa a informação dizendo que Minas tem mais de 80% de doações entre as famílias que são abordadas pela entidade. “O problema é a baixa notificação da presença de potencial doador. Mas é extraordinário o número de doações que conseguimos quando somos notificados. A população mineira, de forma geral, é muito solidária”.

 

A vontade visceral de contribuir para a sociedade fez com que o estudante universitário Cristiano Penna doasse, literalmente, um pedaço de si. Impossibilitado de doar sangue, ele descobriu que poderia se cadastrar para ser doador de medula óssea. Sem hesitar, inscreveu-se no Hemominas e, dois anos depois, foi solicitado a fazer novos exames, pois o Instituto Nacional de Câncer havia encontrado um receptor, uma criança dos Estados Unidos. Mesmo tendo de cancelar o procedimento sete vezes, por complicações por parte do receptor, Cristiano manteve seu compromisso e, após seis meses mobilizado para a doação, realizou a cirurgia, em janeiro deste ano. “Não pensei em desistir. Tive a chance de salvar uma vida, de ganhar na loteria, pois as chances de compatibilidade são pequenas. Nunca imaginei em ganhar na loteria e não pegar o prêmio”, conta ele, que está fazendo uma campanha no trabalho para que seus colegas se cadastrem como potenciais doadores. “Sinto que deixei minha marca na sociedade. Possibilitei a vida de uma criança, já valeu a pena.”

 

O escritor de cartas

 

Mesmo quando criança, o empresário Ricardo Pimenta, de 55 anos, que escreve cartas pelos moradores do Lar dos Idosos São José, já tinha afinidade com pessoas mais velhas. Ainda adolescente, preocupava-se com a situação dos idosos e ajudou muitos trabalhadores de sua cidade natal, São João Evangelista (a 190 km de BH, no Leste de Minas), a se aposentarem por meio da Lei de Previdência Social Rural. Com o pai, levava-os aos órgãos competentes e os ajudava a preencher a papelada. “As minhas ações trazem benefícios para eles, mas me ajudam muito também. É uma sensação de dever cumprido.”

 
 

Arquiteta dos pequenos

 

A arquiteta Germana Giannetti, de 48 anos, diz que, se todos ajudarem como podem, o mundo será muito melhor. Para ela, uma das formas de contribuir para a sociedade é com sua própria profissão. Além de ter doado à Jornada Solidária um projeto de reforma de uma creche, seu escritório colaborou com um projeto de reforma do espaço Criança Esperança, no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Com a ajuda de parceiros que forneceram móveis, mão de obra e materiais, ela reformou a biblioteca e a entregou pronta, com estantes novas, parede dupla e fachada impermeável, para evitar o mofo. “Esse tipo de ajuda é muito interessante. Dá para ver o resultado de perto”, diz.

 
 

Generosidade como herança

 

Assim como a maioria dos voluntários, o consultor de empresas Hélio Lage, de 51 anos, diz que a satisfação é maior para ele do que para as pessoas que ajuda na Colônia Santa Izabel, em Betim. “Fazer essas atividades nos dá uma energia muito grande, não é um esforço”, diz. Ele conta que, apesar de todas as dificuldades que enfrentam, a solidariedade entre os moradores da colônia é grande e gratificante – por exemplo, quando uma pessoa cadastrada consegue um emprego e passa sua cesta básica para outra. “É muito bom ver o sorriso no rosto deles e vê-los crescendo”, afirma, lembrando que puxou do avô a vontade de ajudar: “Meu avô era médico e, quando o paciente não tinha dinheiro, ele dava a receita e também o remédio.”

 
 

Lições de uma professora

 

As aulas no cursinho popular não foram o primeiro trabalho voluntário da estudante de engenharia química Alice Brasil, de 21 anos. Antes de começar o atual projeto, ela se encontrava semanalmente com um deficiente visual na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, onde lia livros de direito e o ajudava a estudar para concursos. “Era um pouco cansativo, pois eu lia durante duas ou três horas. Mas também era muito gratificante. Eu estudei em escola particular e sempre tive de tudo. Sinto que devo dividir um pouco, já que vim com muito”, afirma Alice.

 
 

Trabalho e aprendizado

 

Por conta própria, a fisioterapeuta Laiza Brito, de 30 anos, bateu à porta do ambulatório da Igreja Nossa Senhora Rainha, no Belvedere, e pediu para se voluntariar. Lá, ela atende por um método que possibilita à pessoa aprender exercícios simples e reproduzi-los em casa. “São pessoas muito comprometidas e assíduas”, diz. Para Laiza, o trabalho não é apenas uma forma de ajudar pessoas carentes a acabar com o sofrimento. “Com esse serviço, posso ganhar mais experiência e até ter contato com casos que são
menos comuns entre meus pacientes da clínica”, afirma.

 
 

Super-herói solidário

 

O advogado Dierle Nunes, de 31 anos, já recebeu críticas por se fantasiar para visitar creches, asilos e comunidades carentes da cidade. Ele ouviu de diferentes pessoas que, por exercer essa profissão, deveria se ater a doar dinheiro e evitar o papel extrovertido. Mas sua generosidade não acaba quando esbarra nesse tipo de opinião. “Preocupo-me com o déficit de solidariedade hoje em dia. As pessoas estão cada vez mais individualistas, e isso sempre me incomodou. Quanto à fantasia, acho até que ajuda a humanizar minha profissão. As pessoas podem ser plurais, isso é essencial”, diz.

 
 

Mestre em superação

 

A empresária Inês Esselin, de 52 anos, é enfática quando diz
que é preciso se comprometer ao começar um trabalho voluntário.
Em um dos treinamentos que ministra para pessoas com deficiência da Rede Cidadã, ela não pôde contar com a ajuda
de uma tradutora voluntária, que simplesmente não apareceu. “Então tive de falar bem devagar, para um dos participantes,
que era surdo-mudo, conseguir ler meus lábios”, diz. Mas as superações fazem parte: “Já vimos muitos participantes que
foram capacitados irem para empresas. É muito gratificante”.

 
 

O doador de medula

 

O estudante universitário Cristiano Penna, de 25 anos, não deu por terminado
o processo de doação de medula no momento em que a cirurgia acabou. Desde que passou pelo procedimento, em 25 de janeiro deste ano, ele já manifestou ao Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) o desejo de conhecer a criança receptora e está esperando retorno. “Ainda não recebi retorno se a cirurgia da criança deu certo. É muito bom ajudar alguém, mesmo sem conhecer. Mas é uma ligação, gostaria muito de conhecer a pessoa que recebeu a minha medula”, diz.

 
 

 

Para ser um bom voluntário...

 

Dicas de quem tem experiência em ajudar instituições e pessoas que precisam de apoio

 

 

Ajude também!

 

Algumas instituições e projetos em BH que estão abertos a receber voluntários

 

Ambulatório da Igreja Nossa Senhora Rainha
Atendimento à população carente em diversas áreas da saúde
(31) 3286-2832

 

Equalizar
Curso pré-vestibular que oferece aulas gratuitas para alunos da rede pública
www.facebook.com/cpequalizar

 

Força do Bem
Promove diferentes ações, como arrecadar mantimentos e distribuí-los em instituições e comunidades carentes de BH
www.facebook.com/forcadobem

 

Gefracam
Coleta cestas básicas e distribui entre famílias da Colônia Santa Izabel
(31) 8439-3659

 

Hemominas
Cadastra candidatos a doadores de medula óssea
(31) 3248-4618 / www.hemominas.mg.gov.br

 

Jornada Solidária Estado de Minas
Projeto de responsabilidade social dos Diários Associados que contribui com creches e instituições de assistência a crianças de até 6 anos, em BH
(31) 3263-5700
www.jornadasolidaria.uai.com.br

 

Lar dos Idosos São José
Acolhe pessoas idosas de baixa renda, fornece atendimento de saúde e promove a convivência dos idosos com a sociedade por meio de encontros e cartas
(31) 3288-1252
www.redesolidariedade.org.br

 

Rede Cidadã
Promove treinamentos e reúne oportunidades de trabalho e renda para jovens e pessoas com deficiência física e mental leve
(31) 3291-1067
www.redecidada.org.br

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