Revista Encontro

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Dois anos de espera

None - Foto: EugĂȘnio Gurgel, Geraldo Goulart

Interditado há mais de dois anos, o coreto da praça da Liberdade, na região Centro-Sul, finalmente está sendo restaurado e deve ficar pronto em abril, no ano de seu centenário. Para se ter ideia, a ordem de cooperação entre as entidades responsáveis pela obra – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), o Instituto Cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG Cultural) e a Associação dos Notários e Registradores do Estado de Minas Gerais (Anoreg/MG) – foi assinada em abril do ano passado, e a reforma deveria ser concluída até outubro. “Aconteceram alguns problemas – entre eles, descobrimos que não havia projeto de construção do coreto. Assim, tivemos de elaborar um do zero”, explica Washington Thadeu de Mello, presidente do BDMG Cultural. O custo da obra é de R$ 200 mil e será bancado pela Anoreg.

 

 
 

Túnel, enfim, liberado

 

Os motoristas e pedestres que voltaram a utilizar o túnel do Ponteio na BR-356, no Santa Lúcia, esperam que o ano novo traga bons fluidos para a passagem subterrânea. Tudo porque o túnel passou praticamente o ano inteiro interditado, devido ao desabamento do muro durante as fortes chuvas do dia 15 de dezembro de 2011. O problema, em princípio, poderia ser contornado sem grandes transtornos; contudo, a dor de cabeça começou quando houve demora excessiva em definir qual seria o órgão responsável pelas obras. Conclusão: o túnel só foi liberado dia 15 de dezembro do ano passado.

Ano novo, vida nova! 

 

 
 

Inquisição revelada

 

Conhecimento nunca é demais. Então, por que não visitar o primeiro museu do país que trata da inquisição? Fica no bairro Ouro Preto, na rua Cândido Naves, 55. À disposição dos visitantes, inúmeros desenhos, painéis e até réplicas de equipamentos que eram utilizados para torturar quem ia de encontro aos interesses da Igreja Católica. No espaço são retratados, principalmente, os processos de inquisição ocorridos em Portugal e na Espanha, inclusive envolvendo mineiros que eram deportados para esses países. “O museu vem mostrar a história e combater a intolerância religiosa, pois cada um tem a fé que quiser e todos merecem respeito”, afirma Marcelo Miranda Guimarães, coordenador do museu.

 

 
 

Fé e estudos

 

Em frente ao Mineirão, na avenida Antônio Abraão Caram, está instalada há 10 anos a maior congregação judaico-messiânica da América Latina, um segmento do judaísmo que ganhou força no século passado. Os muros e os portões de madeira realmente lembram a paisagem de Jerusalém e suas sinagogas. No lugar, cerca de 550 pessoas, sendo 20% de judeus e descendentes, encontram-se aos sábados em busca de paz e de palavras de esperança lidas da Torá, a bíblia judaica. Todos são bem-vindos, afirmam os coordenadores da sinagoga. Além disso, o espaço é também um centro de estudos da língua hebraica e das tradições judaicas. “É um espaço de adoração e também de ensino”, diz Matheus Zandona Guimarães, pesquisador e cantor litúrgico da congregação. 

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