Revista Encontro

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Luis Cláudio Chaves

Pabline Félix
Luis Cláudio Chaves, eleito para o segundo mandato consecutivo - Foto: Eugênio Gurgel

Luis Cláudio Chaves conhece bem a “peleja” profissional dos advogados. Além de exercer a profissão há quase 30 anos, ele cresceu vendo as alegrias e preocupações da rotina do pai, Wilson Chaves, também advogado e um dos fundadores da Faculdade Milton Campos. Por isso, lutar por melhores condições de trabalho é, hoje, o principal foco das suas ações à frente da seção estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG). Chaves foi reeleito presidente da entidade com mais de 23 mil votos – 57,22% do total –, após uma acirrada disputa com Luiz Fernando Valladão.

 

Se na primeira gestão a prioridade foi investir na melhoria das instalações em penitenciárias, delegacias, tribunais de contas e nas salas do interior, entram para a lista o estabelecimento de delegacias de prerrogativas, que julgarão mais agilmente casos em que o advogado foi injustiçado no exercício da profissão, e o incentivo à participação ativa de conselheiros mineiros na direção de comitês nacionais. “Minas ainda tem uma contribuição nacional tímida e, para representar o advogado, é preciso ter voz. Hoje, muitas vezes o que o advogado reivindica não está ao alcance da gente. Melhorar as condições de trabalho dele significa melhorar a situação de atendimento do representante do cidadão frente à Justiça brasileira”, resume.

 

Apesar da grande influência do pai na carreira, é de Raimundo Cândido Júnior, ex-presidente da OAB/MG, a responsabilidade de ter iniciado Luis Cláudio na Ordem, há 17 anos. Sua primeira conquista foi a fundação da OAB Jovem, instância da organização responsável por representar profissionais com até cinco anos de formados e que atualmente existe em todas as subseções nacionais.

Depois disso, já ocupou diversos cargos, como os de tesoureiro, presidente da Comissão de Exame de Ordem, vice-presidente e presidente. “Mas o exemplo de dedicação e de serviço do meu pai é, certamente, o que mais me inspira a continuar trabalhando em prol da classe. Cheguei aqui como consequência de trabalho duro, mas, se tivesse de abrir mão da presidência para unir meus colegas, eu faria isso sem dúvidas”, declara.

 

Fora da OAB, Luis Cláudio, assim como o pai, é professor universitário. “Como professor, sou uma ‘mãezona’. Sei valorizar as pessoas que querem aprender, dou o meu máximo. Não é à toa que fui paraninfo diversas vezes”, diz. Além do escritório especializado em direito empresarial e familiar em que é sócio, música, futebol e churrasco entram, ainda, na lista das preferências do multiuso presidente da Ordem. “Mencionei o doutorado em direito ambiental que pretendo começar este ano?”

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