É com a postura inquieta de administrador que o secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, enfrenta os problemas da cidade. Seu comportamento diligente tem sido decisivo para o avanço da saúde na capital, e os números que atingiu impressionam. Um dos exemplos é o quadro da dengue em BH. A doença, que em 2010 contaminou 51.755 pessoas e matou 15, teve os casos reduzidos para 1.581 em 2011 e para 505 em 2012 – caiu para menos de 1%, e sem óbitos, nos últimos dois anos.
Como todo gestor, Teixeira é cauteloso e costuma dizer que, apesar de ser possível comemorar a redução de casos, é essencial não se desmobilizar. “A realidade é dinâmica”, explica ele, que foi diretor da Secretaria de Investimentos do Ministério da Saúde e secretário de Estado da Saúde. O avanço, entende, se deve ao engajamento de diversas áreas do setor público e da sociedade civil no combate à doença, liderados pela secretaria estadual.
O sucesso tem sido percebido não só pela população, mas por gestores e especialistas. Iniciativas e estratégias usadas pela pasta já foram premiadas e até incluídas no Plano Nacional de Controle da Dengue (como o levantamento do índice de infestação por bairros e a remuneração variável dos agentes de controle).
Mas o secretário não se contenta só em falar sobre os números. O seu envolvimento com o trabalho e com os projetos é imenso.
De fato, a secretaria sob sua direção tem sido inovadora. Em 2012, o Ministério da Saúde reconheceu como boa prática o programa de cirurgias eletivas realizado em BH (que permitiu reduzir em mais de 75% as filas desse tipo de operação). Já o programa 100% SUS tornou-se nacional em 2011. Foi também o caso das Academias da Cidade, que promovem atividade física regular entre os cidadãos.
Para o futuro, Teixeira cita planos como a construção de sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a ativação do Hospital Metropolitano. “Ainda temos muitos desafios, mas acredito que nossas conquistas iluminam a trajetória futura”, diz.
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