Revista Encontro

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A bela que é uma fera

Blima Bracher
None - Foto: João Carlos Martins, Samuel Aguiar, Eugênio Gurgel, Júnia Garrido

Os alunos de culinária da cozinha gourmet SuperNosso ou do Na Mata Café BH têm uma professora que, além de bela, é uma fera no que faz: a chef Julia Martins. Ela aprendeu a amar culinária vendo a avó preparar pratos para a família. “Desde pequena, sempre senti verdadeira paixão pela gastronomia”, conta Júlia, que passou a adolescência experimentando receitas e desenvolvendo seu estilo culinário. O talento foi lapidado na Faculdade Estácio de Sá, onde se formou em gastronomia. Depois vieram o curso Joyas de la Cocina Peruana, do Instituto de Los Andes, em Lima, Peru (2008); edições do Festival Sabor e Saber (2009/2010); o MBA em Gastronomia pelo Senac MG (2011) e consultorias para os restaurantes Bruscato e Antonucci, entre outras atuações. Este ano, além do SuperNosso e Na Mata Café, a bela também pretende se dedicar ao Espaço Julia Martins.

 

 
 

Elvis não morreu

 

A casa tem estilo marcante, decoração ousada e chega à cidade com a proposta de trazer diversão, música e comida tex-mex, culinária típica da divisa do México com Texas. O Elvis King Pub é uma aposta dos empresários Shairon Lacerda, vocalista da banda Fusile, e Luciano de Souza (leia-se Velvet Club, Imperial e Mambo Drinkeria). Quem assina o cardápio é o chef  Diogo Gazzinelli, que passou seis meses em Los Angeles para se aperfeiçoar nas técnicas da gastronomia local.

Destaque para o The Elvis Sampler,  porção com palitos de muçarela, onion rings e asinhas de frango no estilo buffalo wings, regadas ao molho picante, R$ 25. O local traz ainda grande variedades de drinques, cervejas mexicanas, chope exclusivo e uma  agenda bem agitada, que inclui shows  das bandas The Folsoms, Chaparral e um cover do rei do rock, com a banda Jah Elvis.

 

 
 

Caipirinha perfeita

 

Foi experimentando as caipirinhas na capital mineira que Romero Júlio, proprietário do Pelé Arena Café & Futebol, sentiu que era hora de aperfeiçoar a receita e criar uma versão perfeita para o drinque tradicional brasileiro. “Lancei um desafio para nossa equipe: produzir a melhor caipirinha de Belo Horizonte”, conta ele. Depois de muitos testes, a casa lança versões tradicionais e sabores inusitados como banana, coco e gengibre (R$ 7,70 a R$ 8,60). As bartenders Izabela Oliveira de Jesus e Shirley Alves do Amaral se aperfeiçoaram no preparo dos drinques.

 

 
 

Só no galetinho

 

A moda do galeto é  tradição entre os cariocas. Agora, é a vez de os mineiros embarcarem na onda do “franguinho de leite”. A L’Esperto, casa recém-inaugurada na Savassi, é especializada nos pratos feitos com o frango abatido com menos de um mês de idade. “A carne é tenra, tem pouca gordura e é muito saborosa”, diz o chef Leandro Pimenta, que idealizou o menu, colocando acompanhamentos típicos de vários países. O  Galeto Italiano vem com espaguete ao sugo ou pesto e salada caprese; o Galeto Yankee inclui molho barbecue, batatas fritas e legumes na manteiga; e o exótico Marroquino tem arroz de amêndoas e frutas secas ao molho de tamarindo e mel. “O galeto é marinado por no mínimo 12 horas em vinho branco, diz o chef executivo Alexandre Benatti. 

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