Revista Encontro

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Agnaldo de carne e bronze

Guilherme Torres
None - Foto: Divulgação, Carlo Locatelli, Léo Araújo

Figura polêmica da música à política, o cantor e ex-vereador de São Paulo, Agnaldo Timóteo comemora a chegada dos 77 anos e a saída do Legislativo. “Sou um garotão que faz de tudo; danço, namoro, paquero e ainda tenho um privilégio que poucos artistas têm: minha voz continua irretocável, é a mesma de 50 anos atrás”, gaba-se. Vaidoso, Agnaldo passou por Minas recentemente para reinaugurar uma estátua em tamanho real que havia ganhado há pouco mais de um ano em sua terra natal, Caratinga, região Leste do estado. “Minha estátua é maravilhosa. A primeira versão da homenagem não ficou muito boa, eu queria mudar o rosto. E, depois que quebraram um dos braços dela, levei para reformá-la, mas acabei encomendando uma nova. Agora está a minha cara”, brinca sobre o ‘monumento’.

 

Como você encarou a derrota nas urnas em 2012?
Adoro política, sou semialfabetizado, mas um homem de visão. Porém, perdi muito dinheiro nesse período em que fui vereador e, para minha felicidade, não fui eleito novamente.

A verdade é que não fui um político como os outros, e sim um legítimo representante público.

 

No que vai focar agora?
Agora vou tirar proveito desta ‘estada’ no poder e vender meus shows para políticos; ganhar dinheiro como nunca, sair da classe média e ficar milionário (gargalha). Estou com um novo CD, chama-se Minha Oração; sou muito católico, e ele é de canções religiosas. Já estou procurando as principais lideranças católicas e até evangélicas do país para pedir apoio na divulgação.

 

Como é a sua relação com Minas hoje?
Eu trabalho muito menos em Minas do que gostaria. Há tempos me encontrei com o senador Aécio Neves e falei para ele que o mineiro não tem nem 10% do carinho que os baianos têm com seus artistas. Dos mais antigos, só se lembram do Milton Nascimento. É uma grande mágoa que eu tenho com minha terra e quase nunca contratam o meu show, como se eu não fosse um ídolo.

 

 
 

Ela está em todas

 

De beleza ímpar assim como a irmã (a übermodel Ana Beatriz Barros), a atriz e modelo Patrícia Barros está trilhando novos caminhos. É que depois de protagonizar em 2012 sua primeira novela, Corações Feridos, do SBT, e de outros trabalhos de atuação, a bela de 31 anos está trocando a moda e a publicidade pelo teatro e a TV. Prova é que já neste mês ela finaliza a captação de recursos para uma peça que irá produzir e atuar, com estreia prevista para março, intitulada O Covil da Beleza. “Ser modelo exige, além de dedicação, viajar muito pelo mundo, e não estou mais disposta a isso. Vou ficar mais quieta, pois estou noiva e quero ser mãe” diz. Nascida em Itabira, a 110 quilômetros da capital, Patrícia também avisa que está no longa independente O ouro das 7 cruzes, gravado em Minas, na região do Vale do Aço. “É a profissão da minha vida.”

 

 
 

Joia rara

 

Só depois que Michelle Obama apareceu, no mês passado, com um par de brincos de Moritz Glik é que muita gente foi conhecer o joalheiro. Porém, esse belo-horizontino de 50 anos, que deixou a capital depois que sua empresa quebrou nos anos 1990, já faz sucesso com os famosos e abonados há um bom tempo.

Com formação em design e há duas décadas em Nova York, suas peças artesanais são um mix de diamantes, safiras, rubis, ouro e prata oxidada que já conquistaram Jennifer Lopez, Nicole Kidman, Justin Bieber e, mais recentemente, Ben Affleck. “Quando eu comecei a cravar diamantes em prata, as pessoas acharam que eu estava ficando louco. Hoje, virou uma moda”, diz. Sem nenhuma loja própria, suas joias, que custam entre U$ 1,5 mil e U$ 50 mil, são vendidas por ele mesmo em seu ateliê. “Por enquanto não quero abrir loja, porém penso que seria bacana investir no Brasil. Mas isso ainda está longe de acontecer.”

 

 
 

“É uma cópia fiel”

 

Há poucas semanas, quando assistia ao Big Brother Brasil, da TV Globo, o arquiteto belo-horizontino Fred Mafra ficou perplexo com a semelhança entre um projeto de sua autoria e o cenário mostrado nos dias de eliminação no reality show. O trabalho de Fred em questão é o inspirado na cúpula de uma capela, recoberto com hexágonos e LED emoldurando (na foto, ao fundo), projetado para o interior da boate Roxy/Josefine, na Savassi, há um ano e meio. “É uma cópia fiel. Penso que isso aconteceu por se tratar de um projeto premiado e que foi mostrado em mais de 80 revistas no Brasil e no exterior”, conta o arquiteto, que espera ganhar o crédito pela criação. “O pior é que tem gente me acusando de autoplágio, por repetir o projeto da boate no programa.” Em nota, a TV Globo diz que “desconhece o questionamento” e que os serviços de cenografia são feitos por empresas contratadas.

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