3 perguntas para Antônio Andrade
Qual será a primeira decisão de maior impacto para a agricultura em Minas Gerais?
Minas responde por 53% da produção brasileira de café. Estamos estudando como ajudar os produtores a manter a atividade diante dos baixos preços. Isso deverá ser resolvido o mais rapidamente possível.
A sua indicação para o governo de Dilma aponta para algum acordo, no ano que vem, em torno da candidatura ao governo de Minas de Fernando Pimentel (PT), ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior?
Independentemente de estar no ministério, o nosso parceiro em Minas é o PT. Mas isso não quer dizer que o PMDB não terá candidatura própria ao Palácio Tiradentes. No momento, o nome mais provável é o do senador Clésio Andrade (PMDB). Mas, se tivermos de fazer composição, será com o PT e o PCdoB, que nos apoiaram nas eleições de 2010. Ainda há um ano para definir.
Se o PSDB oferecer para Clésio Andrade a vaga do Senado na chapa majoritária, o PMDB aceitará?
A nossa preferência é de composição com o PT. Se for para ter a indicação da candidatura ao Senado, vamos ter com o próprio PT. Ou teremos candidatura própria ou faremos coligação com o PT.
Pequenas em grandes números
Vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sebastião Helvécio está à frente da campanha da instituição, em parceria com o Sebrae, pela regulamentação das micro e pequenas empresas no estado. O objetivo é alavancar o desenvolvimento nos 853 municípios, estimulando as compras governamentais desses estabelecimentos. No ano passado, as cidades mineiras compraram cerca de R$ 8,35 bilhões em bens e serviços das pequeno e microempresas, dos quais R$ 1,45 bilhão de estabelecimentos fora do estado. “A nossa expectativa é de que até o fim do ano essas compras aumentem em R$ 1 bilhão, e que sejam reduzidas em 25% as aquisições fora de Minas”, diz Sebastião Helvécio. Em MG, são cerca de 603,8 mil estabelecimentos desse porte, que empregam 1,4 milhão de pessoas.
Casa própria I
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fará, no fim de junho, a segunda turnê internacional pelos países andinos. “Passaremos por Equador, Peru e Colômbia”, informa Diomar Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica. Com cinco anos de atuação e já consagrada como uma das melhores do Brasil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais marca este ano um novo tento: vai ganhar sede com condições acústicas apropriadas. À frente do projeto, denominado Estação Cultura Presidente Itamar Franco e orçado em R$ 140 milhões, está o governador Antonio Anastasia (PSDB). São 14,4 mil m2 no Barro Preto que irão abrigar, além da Sala de Concertos, a Rede Minas e a Rádio Inconfiência. A inauguração está prevista para setembro de 2014.
Casa própria II
Frequentador assíduo dos concertos, Antonio Anastasia chegou de surpresa para acompanhar, no Palácio das Artes, a versão sinfônica de Rimsky-Korsakov para a lenda As Mil e Uma Noites, sob a batuta do regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas, Fábio Mecchetti. Anastasia foi muito aplaudido por entusiastas do projeto em apoio à cultura.
Revezamento
Daniel Nepomuceno (PSB), de 35 anos, que também é vice-presidente do Clube Atlético Mineiro, pegou o bastão do colega de partido Pier Senesi, agora na pasta de viés político da Gestão Compartilhada.
No limite
Há 26 anos em operação, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar, chamado para intervir em situações limite do tipo sequestros com reféns, captura de foragidos de alta periculosidade e rebeliões em presídios, já conta com duas mulheres em seus quadros (como a soldado Fernanda Celuera). No momento, as “panteras” estão em atividades administrativas. “Mas, em breve, integrarão as equipes de campo”, explica o tenente-coronel Marcelo Vladimir Corrêa, comandante do GATE. “O treinamento é duro e intenso. As pessoas têm de vencer questões psicológicas e físicas”, considera, assinalando que por isso a seleção é muito criteriosa. Atualmente, 98 homens integram o grupo de elite da PM, trabalhando em situações de intenso estresse.