Revista Encontro

Vida digital | Alysson Lisboa Neves

Bem-vindo ao novo mundo

Hugo Barra: "O fenômeno dos gadgets marca o princípio dessa nova era" - Foto: Alysson Lisboa Neves
 
 
O belo-horizontino Hugo Barra anunciou, no final de agosto, sua saída da vice-presidência mundial do Google. Barra vai assumir a vice-presidência na chinesa Xiaomi, fabricante de celulares e tablets. Em sua última visita ao Brasil, ainda como funcionário do Google, ele traçou um panorama sobre o futuro do mundo digital. Reinvenção de processos, revolução dos hardwares, wearable computing e redes neurais. Expressões hoje pouco conhecidas, elas em breve farão parte do nosso cotidiano, garante ele.
 
Aplicações inteligentes e conexão entre objetos e celulares farão parte do nosso cotidiano - Foto: Divulgação 

Internet das coisas

Novas aplicações que utilizam sensores de localização e são conectados à nuvem prometem facilitar muito o nosso dia a dia. O Tile, por exemplo, é um sensor para encontrar objetos perdidos via Bluetooth. Outro exemplo é a fechadura eletrônica, com a qual você autoriza o acesso à sua casa ou ao escritório utilizando o telefone celular. Aplicações como essas são possíveis graças à queda nos custos de produção de circuitos e à larga difusão dos aplicativos em dispositivos móveis.
 
Tablets interagem e ressignificam obras de arte - Foto: Alysson Lisboa Neves 

BH interativa

Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, o FILE 2013 desembarca pela primeira vez em BH.
A mostra, que ocorreu em São Paulo, utiliza a tecnologia como expressão de arte. Os participantes podem interagir com as interfaces e encontrar novos significados. Entre as obras selecionadas para a exposição em BH, destaque para o Digits, do norte-americano Andrew Hieronymi; Arart de Takeshi Mukai, do Japão, e Starry Night de Petros Vrellis, da Grécia.

Quando: De 13 de setembro a 13 de outubro
Onde: Espaço Oi Futuro. Avenida Afonso Pena, 4.001 - Mangabeiras

Redes neurais profundas

O Google já usa o conceito de redes neurais. O novo sistema aprende a identificar imagens de modo semelhante ao funcionamento do cérebro. O poder computacional cresceu e assim começa a ficar possível, por exemplo, identificar expressões faciais como tristeza, dúvida, alegria, etc. A tecnologia também melhora o programa de reconhecimento de voz e abre caminho para o tão sonhado tradutor simultâneo.
 
O preço das impressoras 3D está caindo. Já é possível encontrar modelos a US$ 350 - Foto: Alysson Lisboa Neves 

A revolução das máquinas

Na revolução dos apps, qualquer pessoa podia produzir um aplicativo e disponibilizá-lo nas lojas virtuais. Agora, entramos em uma nova revolução, a dos hardwares. As impressoras 3D já estão se popularizando e farão a parte mecânica do gadget. O cérebro eletrônico, chamado de opensource hardware, dará vida às ideias. Empresas como a Raspberry vendem minicircuitos, que custam em média US$ 35. Com isso, é possível programar qualquer periférico a um custo muito reduzido. Fabricar objetos e programar suas funções serão ações simples e baratas.
 
Os óculos do Google ainda não têm data prevista de lançamento - Foto: Divulgação/Google 

Tecnologia conectada ao corpo

O gadget mais esperado do momento, o Google Glass, promete uma mudança profunda no modo como interagimos e usamos os sistemas computacionais.
Utilizando comandos de voz, os óculos poderão executar inúmeras tarefas, como gravação de imagens, mapas e pesquisas. O kit de desenvolvedor para programadores deve sair nos próximos meses.
 
- Foto: Divulgação 

Gastrô no celular

A versão interativa do guia da Encontro Gastrô chega aos celulares. O app disponível para Android e iOS traz um guia com mais de 1,2 mil estabelecimentos divididos por categorias. Por meio do aplicativo, é possível também localizar no mapa os estabelecimentos mais próximos. O app foi desenvolvido pela empresa Eutsiv (www.eutsiv.com), que trabalha também com gestão de TI e consultoria.
 
- Foto:  
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