Revista Encontro

Retratos da cidade | Simone Dutra

Paixão ao vento

- Foto: Cláudio Cunha



Depois da conquista da taça Libertadores da América pelo Galo, o que não falta são torcedores expressando seu amor pelo time alvinegro. O engenheiro Luiz Cláudio Patrus, de 54 anos, é um deles. Em sua casa, no bairro Belvedere, ele colocou um mastro de 13 metros com a bandeira do Galo. "Há algum tempo estava amadurecendo a ideia. Depois que o meu time do coração ganhou o suado campeonato, fui até a loja do Galo e comprei a maior bandeira que tinha", diz. No trabalho, os amigos atleticanos parabenizam pela atitude. Já os cruzeirenses... Fato é que Patrus já tem planos para a bandeira: "Vou guardar aquela e mandar confeccionar uma maior ainda", conta.
Imagina o que vai fazer se o time for campeão do Mundial de Clubes?

- Foto: Samuel Gê

Vida em interação

 

Interatividade é a palavra-chave dos últimos tempos. E até os museus estão se modernizando. O Espaço Interativo Ciências da Vida (EICV) é exemplo disso. Ele faz parte do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, no bairro Santa Inês, e conta com tecnologia avançada para apresentar de maneira lúdica, digital e participativa o funcionamento do corpo humano. O espaço tem sete salas. Cada local trata de um dos subsistemas do organismo: corpo e movimento, digestão e nutrição; coração e circulação; reprodução; célula; sentidos e sentir, lembrar e agir. Funciona de terça a domingo, de 10h às 17h.

- Foto: Geraldo Goulart

Cadê os hidrantes?

 

Muitos não reparam, mas andando pela cidade a impressão que se tem é a de que existem poucos hidrantes públicos nas calçadas. Mas isso não é motivo para preocupação. O capitão do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais, Paulo Eduardo Mesquita, explica que a quantidade de hidrantes é avaliada pelo número de habitações, quarteirões e população existente numa localidade. "Devido ao crescimento da cidade e dos novos bairros, a quantidade de hidrantes aumentou nos últimos anos", diz o capitão. De acordo com a Copasa, há 745 hidrantes na cidade.

- Foto: Eugênio Gurgel

Santa da fartura

 

No ano em que o papa Francisco visitou solos tupiniquins e Nhá Chica foi beatificada, os devotos da venerável irmã Benigna também comemoram: a fase diocesana para torná-la beata, iniciada em 2011, já foi encerrada. Nascida em Diamantina, em 1936, ela tornou-se conhecida como Santa da Fartura, por transformar situações de extrema necessidade em fartura, conforme testemunhos. Depois de sua morte, em 1981, também várias curas foram atribuídas à irmã.

Por três décadas, seu túmulo foi o mais visitado do Cemitério do Bonfim e, há um ano, seus restos mortais foram transferidos para a igreja do Noviciado Nossa Senhora da Piedade, no bairro Bandeirantes. 

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