As vantagens de se ter uma dessas pequenas notáveis em casa é que, além de ocupar pouco espaço, elas possuem menor custo de manutenção que cães e gatos. Foi o que levou a artesã Patrícia de Oliveira Lourenço, de 37 anos, a comprar duas aves – o Queijinho e o Goiabada. "Moro em apartamento e meus filhos sempre me pediram um bichinho de estimação. Como dispomos de pouco espaço, pensamos em algumas alternativas, até que descobrimos a calopsita. Hoje, eles são a alegria da casa e interagem o tempo todo com as crianças", diz. No entanto, para que vivam sempre felizes e tenham qualidade de vida, as aves precisam de uma boa alimentação e de acompanhamento veterinário. "A base da dieta de uma calopsita deve ser ração extrusada desenvolvida para a espécie e uma mistura de sementes de qualidade, como o alpiste, a aveia e o arroz-cateto. Também recomendamos dar frutas, verduras e legumes. Além de água potável à vontade", orienta o veterinário Marcus Vinícius Romero Marques, mestre em ciência animal.
E todo cuidado é pouco. Doces, chocolates, comida caseira, pão, café, leite, cebola e abacate são extremamente tóxicos para as aves. Assim como a folha de alface, que, por ser rica em água, pode causar diarreia. Ao contrário do que muitos pensam, a famosa semente de girassol não deve ser dada, já que seu alto teor de gordura leva à obesidade e prejudica o funcionamento do fígado, podendo ocasionar a morte do animal. Para manter uma média de vida de 15 anos, o ideal é realizar um checape periódico a cada seis meses, para avaliar a saúde da ave e prevenir doenças fúngicas, bacterianas, virais e comportamentais, já que elas não são vacinadas. "Qualquer tipo de tratamento com antibióticos ou vermífugos só deve ser feito com orientação especializada", diz Marques.
E todo cuidado é pouco. Doces, chocolates, comida caseira, pão, café, leite, cebola e abacate são extremamente tóxicos para as aves. Assim como a folha de alface, que, por ser rica em água, pode causar diarreia. Ao contrário do que muitos pensam, a famosa semente de girassol não deve ser dada, já que seu alto teor de gordura leva à obesidade e prejudica o funcionamento do fígado, podendo ocasionar a morte do animal. Para manter uma média de vida de 15 anos, o ideal é realizar um checape periódico a cada seis meses, para avaliar a saúde da ave e prevenir doenças fúngicas, bacterianas, virais e comportamentais, já que elas não são vacinadas. "Qualquer tipo de tratamento com antibióticos ou vermífugos só deve ser feito com orientação especializada", diz Marques.
O aparo das asas da calopsita é outro assunto polêmico. Apesar de necessário para que possam circular livremente fora da gaiola, deve ser feito somente a cada dois meses – e na medida certa, de forma que permita à ave manter o seu equilíbrio e realizar voos curtos, evitando-se a colisão direta com o chão, o que pode provocar lesões, fraturas e rompimento de vísceras. A auxiliar de cabeleireira Fernanda Cristina Clif, de 26 anos, já aprendeu a lidar com a poda. "É necessária para que possamos passear com segurança com a Pipica e o José no ombro. Meu filho Breno, de 7 anos, adora, e os trata como seus irmãozinhos", diz.
- Foto:
.