As vibrações tocam o jogador. “Foi emocionante”, diz, mostrando com orgulho o vídeo que fez da cena. Tardelli é só sorrisos.
Graças a suas atuações, Tardelli é considerado por críticos o melhor jogador brasileiro em atuação no país. “Com 29 anos, cheguei ao auge da minha carreira e meu futebol evoluiu dentro de campo. Atuo em quatro ou cinco posições”, diz. Ele não é atacante, meia de ligação, nem ponta. É uma mistura de tudo isso. Toca, avança, dribla, dá passes e faz gols. “Eu me movimento bastante e meu porte físico ajuda.”
Diferentemente do que se imagina, Tardelli não é sobrenome, mas parte de seu nome composto. Foi dado em homenagem ao futebolista italiano Marco Tardelli, admirado pelo pai de Diego, Tadeu Martins, ex-jogador e atleticano roxo.
O jogador do Atlético é um dos maiores artilheiros e ídolos do clube. Já fez 248 jogos pelo Galo. A boa fase atraiu a atenção de clubes estrangeiros. Mas o carinho e a afinidade com a torcida fizeram dele torcedor declarado do Galo, mesmo quando não atua pelo clube. A relação é tão presente que o jogador costuma provocar o arquirrival nas redes sociais e em entrevistas. “É a forma de me comunicar com os torcedores. Gosto de cutucar o adversário”, diz, antes de abrir aquele sorisso brilhante.
No dia 26 de novembro, data do título do Galo sobre o Cruzeiro, nasceram dois meninos em Belo Horizonte que receberam o nome de (adivinhem?) Diego Tardelli. Por essa você não esperava, né, seu Tadeu?.